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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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AUDITORIA

"Má gestão e não falta de dinheiro", dispara Antonio Joaquim sobre problemas no sistema de saúde de MT

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, defendeu que os problemas no sistema de saúde de Mato Grosso se tratam de “má gestão e não falta de dinheiro”. Além disso, Antônio entregou o resultado da auditoria feita pelo TCE que investigou a prestação dos serviços médicos na rede pública de saúde em Cuiabá. O estudo revelou que 50% dos médicos assinam, mas não trabalham adequadamente na rede primária. As declarações do conselheiro foram dadas durante a cerimônia que marcou o início dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal de Cuiabá, nesta quinta-feira (02). 


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Antonio Joaquim explicou que não faltam recursos para a saúde e que a questão do conhecido “caos na saúde” se trata de uma ausência de gerenciamento eficiente. “A questão da saúde não é só recurso, é logico que é preciso questionar formas de se aumentar esses repasses, mas o problema não falta de dinheiro. Eu digo isso porque no governo de Dante de Oliveira, em 1995, apenas 3% da receita correte líquida era destinada a Saúde. Hoje são 12% e prefeitura investe mais que isso cerca de 30%. Então é problema de gestão”, disse durante seu discurso na Câmara.

O presidente do TCE também entregou a presidente do Parlamento Cuiabano, Justino Malheiros (PV) e ao prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (PMDB) o resultado do relatório de uma auditoria feita na prestação dos serviços médicos na rede pública de Cuiabá. “Entrego para vossas excelências o relatório da auditoria que investigou a prestação dos serviços prestados pelos médicos. Nós identificamos a ausência de médicos no seu dever de prestar serviços à sociedade. Principalmente na rede básica, ou seja, mais de 50% de médicos que assinam e não trabalham”, disse.

O TCE deu o prazo de 60 dias para que os poderes Legislativo e Executivo de Cuiabá tracem metas e enviem soluções para os problemas detectados. “Está aqui nesse relatório que entrego a vocês e que pede a tomada de providências para o caso. Principalmente na rede primária, pois a partir do pronto socorro nas atenções secundária e terciária esse problema não é tão recorrente e grave”.
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