Considerada uma das gigantes do ramo, a Rodobens anunciou interesse em construir condomínios residenciais na região do Parque Tecnológico de Mato Grosso, em Várzea Grande. O primeiro grande loteamento da região prevê 650 casas com investimentos iniciais de R$ 80 milhões. A prefeita Lucimar Campos (DEM) e o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, ex-senador Jaime Campos (DEM), receberam diretores e técnicos da construtora, no Palácio Júlio Domingos Fiote de Campos.
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O projeto ainda está em fase inicial e tem previsão de ser edificado ao longo de cinco anos, sendo que efetivando as obras se tem a previsão de geração de 300 empregos diretos e até 900 postos de trabalho indiretos.
O projeto que visa instalação na região conhecida também como ‘Chapéu do Sol’ foi apresentado à prefeita Lucimar Sacre de Campos, ao secretário de Assuntos Estratégicos, Jayme Campos, e ao secretário de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo, Kalil Baracat e de Governo, César Miranda. Como pontuou a prefeita, a Rodobens é a primeira empresa que efetivamente procura a Prefeitura neste segundo mandato, visando desfrutar e agregar todo o desenvolvimento que o Parque Tecnológico trará para a região nos próprios anos.
“Será uma relação de troca. Ao mesmo tempo em que irão usufruir do desenvolvimento que o complexo universitário e tecnológico vai trazer para Mato Grosso, para Várzea Grande e para o Chapéu do Sol, a empresa também trará sua contribuição, já que como vimos aqui no projeto, há a preocupação com a mobilidade urbana, com a construção de grandes avenidas de acesso e áreas de lazer. Haverá uma grande mutualidade”.
Na reunião, onde o projeto residencial da Rodobens foi apresentado, estiveram reunidos diretores da incorporadora, como o diretor-presidente Mauro Meinberg, o dono e doador da maior parte das áreas que estão sendo ocupadas no Chapéu do Sol – tanto pelo Parque Tecnológico, como pelo campus da UFMT, da Unemat e do IFMT – Juarez Ductievicz e membros do Conselho da Cidade (ConCidade).
Como explicou o secretário Jayme Campos, todos os grandes e bons investimentos são muito bem-vindos na cidade, mas todos precisam ter seu impacto avaliado e dimensionado. “Por isso, existe o ConCidade, estamos preparando a atualização do Plano Diretor, o novo zoneamento para o replanejamento de Várzea Grande, para que a ocupação do solo possa ser feita de forma responsável, com segurança jurídica e ambiental”, disse Jayme Campos.
A proposta da Rodobens, segundo o secretário, é um investimento de visão empresarial, de futuro. Para desenvolver uma região que é de fato o futuro da cidade. “A proposta da Rodobens será analisada e vamos fazer por essa proposta e por todas as outras boas propostas que futuramente virem, uma força-tarefa, para que haja viabilidade e agilidade, passando assim a atender a população, a cidade e o Estado”, emendou Jaime.
O presidente da Rodobens, Mauro Meinberg, explica ainda que as casas dessa primeira fase do condomínio terão valores a partir de R$ 200 mil.
“O mercado apontou demanda por projetos de três dormitórios e estamos fazendo essa adequação. Outro diferencial que vamos levar ao Chapéu do Sol será o tamanho da área construída, sairemos de uma média de projetos existentes já em Cuiabá e Várzea Grande de 50 m², para 70 m² e 80 m², sempre mantendo o conceito de condomínios fechados, com segurança e clube de lazer para a família”, ponderou Meinberg.
O projeto completo para a região prevê ainda outras fases divididas entre construções de casas bem como entregas de lotes urbanizados.
Parque Tecnológico
Lucimar Campos observou que o Parque Tecnológico representa o futuro promissor para a pesquisa e desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. O complexo reunirá polos avançados para a transferência do conhecimento gerado nas universidades ou entidades de ensino em Mato Grosso.
“A implantação do Parque Tecnológico, em Várzea Grande, deve transformar o Município no principal centro de pesquisa tecnológica e inteligência no fortalecimento das instituições de ensino que investem em pesquisa e tecnologia. Será uma revolução no perfil econômico da cidade, fixando os jovens estudantes em Mato Grosso que buscam nível superior nestas áreas de conhecimento, além dessas novas empresas gerarem emprego e renda”.
No complexo estão em construção o campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Existem conversações com entidades de ensino superior como a Pontifícia Universidade Católica – PUC do Estado do Paraná.
A prefeita destacou ainda que as empresas interessadas em se instalar no Parque Tecnológico podem contar com incentivos fiscais oferecidos pela prefeitura, através da Lei de Incentivos Fiscais, recentemente aprovada pela Câmara Municipal. A doação, em definitivo da área, ocorreu em outubro de 2015.
