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EFEITO DUDÉCIMO

Prado afirma que MP teve de paralisar e adiar obras para se adequar aos atrasos nos repasses do Executivo

07 Fev 2017 - 17:40

Da Redação - Ronaldo Pacheco / Da Reportagem Ulisse Lálio

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Prado afirma que MP teve de paralisar e adiar obras para se adequar aos atrasos nos repasses do Executivo

A qualidade do bom administrador aparece em ‘tempos bicudos’ que em época de bonança. A metáfora do procurador geral de Justiça, Paulo Prado, serviu para explicar o momento da sua gestão no Ministério Público do Estado, em que se viu obrigado a reduzir custeio, cortar investimentos em obras e até mesmo aquisição de veículos para as promotorias. Os Poderes Legislativo e Judiciário e, ainda, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE) têm mais R$ 160 milhõres para receber do Poder Executivo, referentes a duodécimos de 2016.
 
“Estamos trabalhando sem carro. Cada promotor usando o próprio veículo. Ou de repente pedindo suporte para o Poder Judiciário e até mesmo à Polícia Militar, como ocorre sempre em Várzea Grande e Rondonópolis”, afirmou ele, para a reportagem do Olhar Direto. “Estamos trabalhando de forma acanhada, sem a devida qualidade, até normalizar a situação”, argumentou o chefe do MPE.

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“Suspendemos a licitação para aquisição de veículos para as 79 comarcas de Mato Grosso, inclusive em Cuiabá e Várzea Grande. Há sérios problemas de locomoção em cidades distantes [da Capital], porque em muitos só é possível chegar de caminhonetes, como Colniza, Cotriguaçu, Juruena, Ribeirão Cascalheira, Porto Alegre do Norte e outras”, esclareceu Paulo Prado. Ele disse que confia no governador José Pedro Taques (PSDB) em regularizar a situação.
 
Paulo Prado disse que já tinha conversado com os secretários Gustavo de Oliveira, da Fazenda, e Guilherme Müller, do Planejamento. Nós tivemos que repensar o nosso planejamento administrativo e financeiro, no Ministério Público. E houve aperto do cinto em todos os setores”, avaliou o procurador geral de Justiça.
 
O mais doloroso para o comandante da instituição, porém, foi a paralisação de obras. “Nós adiamos a construção da nova sede das Promotorias em Várzea Grande, onde a Prefeitura nos doou o terreno. Não vamos termina neste ano, porque se trata de investimentos de até 30 milhões”, citou ele. “Também está suspensa obra das Promotorias de Rondonópolis e, ainda, o anexo de Cuiabá”, complementou ele, que está em seu último ano de mandato à frente do MPE. 
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