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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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enriquecimento ilícito

PF vai investigar Emanuel Pinheiro e Alan Kardec por suposto esquema de compra de votos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

PF vai investigar Emanuel Pinheiro e Alan Kardec por suposto esquema de compra de votos
O prefeito eleito Emanuel Pinheiro (PMDB) e o ex-vereador e agora deputado Alan Kardec (PT) serão investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Eleitoral por suspeita de integrarem um esquema de enriquecimento ilícito e de compra de votos. A decisão é do juiz Gonçalo Antunes de Barros Neto, da 55º Zona Eleitoral de Mato Grosso e data do dia 8 de fevereiro, com publicação no Diário de Justiça desta sexta-feira (10). 


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A denúncia contra Pinheiro e Alan Kardec foi feita pela coligação “Dante de Oliveira”, encabeçada pelo então candidato Wilson Santos (PSDB), que disputou a prefeitura com Emanuel.  A coligação também entrou com pedido de busca e apreensão em alguns endereços relacionados na ação cautelar. Após as eleições, Kardec deixou o posto de vereador para assumir o cargo de deputado estadual, no lugar de Emanuel Pinheiro. 

“A parte autora limitou a indicar haver indícios fortes de compra de votos, abuso de poder econômico e gastos ilícitos nos documentos aprendidos, e requereu o seu encaminhamento ao Ministério Público Eleitoral, sem, no entanto, estabelecer ou relacionar quais documentos embasariam tal afirmação”, explicou o juiz eleitoral.

O magistrado, no entanto, entendeu que a coligação não apresentou provas suficientes para acatar o pedido e extinguiu o processo. Apesar da extinção, as cópias da ação devem ser encaminhadas a PF e ao MPE para posterior abertura de inquérito e início das investigações.

“Defiro o pedido do Ministério Público e determino o encaminhamento das cópias obtidas por meio deste procedimento, assim como cópias dos autos, à Polícia Federal a fim de que seja instaurado procedimento preliminar de investigação”, determinou. 

Outro Lado:

A assessoria do deputado Alan Kardec afirmou que o deputado ainda não foi notificado sobre a decisão e a remessa dos autos. O parlamentar explicou durante o segundo turno das eleições a Justiça Eleitoral havia determinado busca e apreensão em sua casa, mas nada foi encontrada. Ele alega que prestou apoio a Pinheiro mas não trabalhou diretamente na campanha do candidato. 

Para o deputado, uma denúncia feita sem provas foi elaborada claramente para "abalar" a disputa acirrada entre os dois candidatos. 

O prefeito Emanuel Pinheiro foi provocado pela reportagem do Olhar Direto e ainda vai se manifestar sobre o caso. 
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