Desacostumados a fazer oposição, dirigentes de PR, PP, PSC, PTB e outros deixaram a artilharia por conta do presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra. É certo que a experiência ex-governador (1987-90) e ex-senador da República (1995-2002) lhe conferem a prerrogativa, como também é do domínio público que não mede muito as conseqüências, em suas críticas e avaliações. Os presidentes do PR, senador Wellington Fagundes; do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca; e do PSC, deputado federal Victorio Galli delegaram a Carlos Bezerra a missão de avaliar os possíveis erros do atual governo de Mato Grosso e preparar os ataques, seja pelos flancos ou frontais. Detalhe: Bezerra não é muito de flanquear e raramente esconde os seus conceitos. Portanto, caso o comandante peemedebista mantenha sua coerência, os ataques pelos flancos terão de ser desferidos por outros líderes.