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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Mãe confessa que bebê internado em UTI foi agredido por padrasto e passou um mês com 3 fraturas

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mãe confessa que bebê internado em UTI foi agredido por padrasto e passou um mês com 3 fraturas
O bebê de um ano e 11 meses, internado em estado grave desde sábado (11), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Cuiabá, ficou um mês sofrendo com as dores de três fraturas que tem pelo corpo, em um sítio onde a família se escondeu. A mãe da vítima confessou ao Conselho Tutelar que o padrasto da criança foi o responsável pelas agressões. O estado de saúde do menino é considerado gravíssimo.


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“Demorou muito, mas ela acabou confessando. Tentamos mais de uma hora, ela perguntava se eu não ia contar para ele, com muito custo, ela disse que foi ele. Que batia com a mão no bebê. Além disto, ela ainda revelou que viu o padrasto batendo na vítima, mas quando tentou entrar na frente, levou chutes”, disse ao Olhar Direto a conselheira tutelar do bairro Jardim Glória, Neila Campos.
 
No Boletim de Ocorrências (BO) da Guarda Municipal (GM), a mulher também confessa que foi o padrasto, nas outras denúncias, sempre voltava atrás: “Ela foi conivente com a situação. A médica que atendeu a criança disse que as lesões são de aproximadamente um mês atrás. O menino ficou durante todo este tempo com dores, por conta de três fraturas (clavícula, fêmur e costela)”.
 
O bebê só foi levado ao hospital, após se engasgar com um pedaço de bolo: “Se não fosse por isso, eles continuariam no sítio. A médica disse que ele chegou roxo, quase morto. Nós desconfiamos depois de perguntar sobre onde ele teria engasgado, foi então que entraram em contradição. Além das fraturas, o menino também tinha um corte no queixo e diversos hematomas”.
 
A conselheira agora seguirá até a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso, no Cristo Rei, para formalizar a denúncia e registrar um Boletim de Ocorrências (BO). Como não foi dado flagrante no caso, o padrasto e a mãe da criança estão em liberdade: “Vamos tentar de todos os meios que eles paguem pelo que fizeram”.
 
O Conselho Tutelar também já proibiu que o casal se aproxime da criança: “Vamos conversar com a juíza para que, quando o menino sair do hospital, sigo para uma instituição, onde vai aguardar um parente que possa ser responsável por ele. Caso isto não aconteça, será colocado para adoção”.
 
O caso
 
A Polícia Civil irá instaurar inquérito para apurar as agressões sofridas  por um bebê de um ano e 11 meses, na cidade de Várzea Grande. Em estado grave, a criança foi encaminhada na última sexta-feira para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, mas transferida para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá.
 
O bebê foi levado ao hospital pela mãe e pelo padrasto, que afirmaram para os médicos da unidade hospitalar que a criança havia engasgado  com um pedaço de bolo.  No entanto, com ferimentos incompatíveis a situação descrita, a médica informou a situação para Guarda Municipal e Conselho Tutelar.
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