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propina de R$ 8 milhões

Depois de cinco horas na Defaz, Faiad, Silval e coronel da PM são levados para audiência com juíza veja fotos

14 Fev 2017 - 13:18

Da Redação - Patrícia Neves/Paulo Victor Fanaia

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Depois de cinco horas na Defaz, Faiad, Silval e coronel da PM são levados para audiência com juíza  veja fotos
O advogado e ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Francisco Faiad, além do governador SIlval Barbosa foram encaminhados para à 7ª Vara Criminal após prestar esclarecimentos à Delegacia Fazendária, onde permaneceram por cerca de cinco horas, desde o início da manhã desta terça-feira (14). Ambos foram presos em mais uma fase da Operação Sodoma, desencadeada hoje, 13, acusados  pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE) de atuar em um esquema de pagamentos irregulares durante a gestão Silval Barbosa que gerou o pagamento de R$ 8 milhões em propinas. 

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Além dele, serão ouvidos em juizo em poucos instantes, o ex-assessor de  gabinete de Silval, Slivio César, o coronel José Jesus Cordeiro. Todos deixaram a sede da unidade policial, sem falar com a imprensa, e foram levados para o Fórum de Cuiabá. 

Os suspeitos são investigados em fraudes à licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos celebrados entre as empresas Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática  LTDA, nos anos de 2011 a 2014, com o Governo do Estado de Mato Grosso.

Segundo a Polícia Civil apurou, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (Sad) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana  (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).

As duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do Estado de Mato Grosso, em licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado efetuaram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões.

Os presos e conduzidos estão sendo levados para a Defaz. As ordens judiciais foram decretadas pela Juíza da 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda. 

A apresentação à autoridade judicial no prazo de 24 horas também será assegurada às pessoas presas em decorrência de cumprimento de mandados de prisão cautelar (preventiva ou temporária) ou definitiva (prisão para cumprimento de pena), aplicando-se, no que couber, os procedimentos previstos neste Provimento e na Resolução 213 CNJ. Nestes casos, o magistrado que determinou a prisão é responsável por fazer a audiência, ou seja, a Dra Selma. 

Atualizada às 14h06
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