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Sábado, 20 de abril de 2024

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Grávida é sequestrada em hospital, mantida presa por uma semana e obrigada a ter filho em cativeiro

Foto: Reprodução

Grávida é sequestrada em hospital, mantida presa por uma semana e obrigada a ter filho em cativeiro
As vésperas de dar a luz, uma mulher identificada como C.A.A, de 36 anos, foi seqüestrada e obrigada a realizar o parto em cativeiro, onde foi mantida por uma semana. A vítima é moradora de Rondonópolis (215 km de Cuiabá) e foi encontrada pela Polícia Militar (PM) na noite de terça-feira (14), em frente a Rodoviária do Coxipó, na Capital. O crime foi cometido por uma mulher e um casal que a abordaram para falar sobre a gravidez na Santa Casa de Misericórdia de sua cidade.


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De acordo com o relato da vítima, seu marido havia a deixado na unidade hospitalar onde os procedimentos para o parto já estavam marcados. Lá, uma mulher loira e de boa aparência se apresentou como Laura e começou a conversar com ela, passando a fazer perguntas sobre a gestação, o sexo do bebê e se o nascimento ocorreria pelo modo tradicional ou por cesariana. Na sequencia, um casal supostamente conhecido por Laura se juntou às duas.

Depois de alguns minutos o homem ofereceu água às mulheres e disse que iria até o bebedouro buscar. Depois de ingerir, a grávida passou a se sentir sonolenta, tendo avisado a Laura que não se sentia muito bem. Ela relatou ainda que, na sequencia, o trio a levou para o banco de trás de um carro modelo Dobló e que acordou em frente a uma casa em um local desconhecido. Em um dos quartos do casa ela constatou que havia equipamento médico e foi colocada em uma maca.

Ali o parto normal foi induzido e, sob ameaças, a vítima foi obrigada a ligar para seu marido dizendo que seria transferida para Cuiabá em decorrência de complicações. De acordo com o boletim de ocorrência nº 201754272 ela foi deixada em frente ao Supermercado Assaí na segunda-feira (6), tendo conseguido ligar para seu marido na terça-feira (7), quando ele se deslocou para a Capital junto a uma irmã da vítima e acionou a Polícia Militar (PM).

C.A.A. foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas no local foi orientada a ir direto ao Instituto Médico Legal (IML), uma vez que qualquer procedimento médico poderia interferir no laudo da perícia. Não foi informado o atual estado de saúde da mulher ou com quem se encontra o recém-nascido. 

Por meio da assessoria de imprensa, a  Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis informou que não há registros em nome da vítima na maternidade. Além disso, nenhuma criança nascida em parto domiciliar deu entrada na unidade no período. 
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