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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Dilmar nega veto a Oscar Bezerra em comissão, mas confirma que será presidente da CCJ

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Dilmar nega veto a Oscar Bezerra em comissão, mas confirma que será presidente da CCJ
O enfrentamento pelo comando da principal comissão da Assembleia Legisaltiva de Mato Grosso saiu dos bastidores do Edifício Dante de Oliveira e partiu para o campo aberto, com direito a troca de farpas pela mídia. O deputado Oscar Bezerra (PSB) assegura ter sido vetado pelo Palácio Paiaguás, que não teria permitido que assumisse a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ-R), enquanto o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), líder do governo, nega qualquer veto, mas assume que articula para ser presidente.

 
“Estou deputado estadual eleito, com prerrogativa de participar de todas as comissões. Já participei de várias. É essencial saber ponderar e administrar”, argumentou o  líder do Poder Executivo, que assumiu o posto no final do ano passado, apos a saída  deputado Wilson Santos (PSDB) para ser candidato à Prefeitura de Cuiabá e, depois, comandar a Secretaria de Estado das Cidades (Secid).

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“Se o governo, o Dilmar ou a maioria dos deputados não quiserem o Oscar Bezerra como presidente, não tem problema. Mas eu defendo que não seja o Dilmar, porque não acho justo, em função de que ele já é líder do governo”, cutucou Oscar Bezerra.
 
“Eu estou líder do governo e não sei até quando, porque é uma prerrogativa do governador de Mato Grosso indicar o responsável por sua liderança. E estou prsidente do DEM em Mato Grosso. Nada impede que eu faça parte das comissões”, argumentou Dilmar, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Historicamente, a CCJ-R sempre foi a comissão mais disputada, no Poder Legisaltivo. “As leis que passam pela CCJ não são condicionadas a ninguém; . sao deliberada spara qualquer deputado ser relator e, depois, obrigatoriamente, passam pelo crivo do plenário, onde cada um pode votar contra ou a favor; e, ainda,  pedir vistas”, avaliou Dal’Bosco, rejeitando a pecha de que teria superpoderes.
 
Sobre as reclamações de Bezerra, o líder governista tratou de minimizar e afiançou não existir veto nem queixa ao pleito de Oscar Bezerra em desejar presidir a CCJ. “Não há nada contra ele presidir a CCJ... de maneira nenhuma! Nenhuma vez foi pontuado isso. Nunca o governador falou sobre isso. Ou algum secretário de governo sobre qualquer situação. Oscar Bezerra é da base do governo! Aqui é um parlamento e sempre os deputados querem participar das comissões”, sintetizou.
 
Dilmar observou que o presidnete e vice das comissões é escolhido em votação interna, pelos cinco membros de cada uma. A base aliada tem quatro deputados em cada comissão. “Tem que deliberar é  dentro da Comissão [CCJ]. E até agora a liderança do governo nunca deliberou sobre deputado A, B, C ou D ser o preferito. Os quatro deputados da base podem presidir a Comissão de Constituição e Justiça”, complementou Dilmar.
 
Todas as comissões estão definidas, com quatro membros do governo e um da oposição, em cada. “Nós colocamos quatro membros em cada comissao. Internamente, na comissão é que se discute quem é presidente. Repito: a votação interna, na comissão, na primeira reunião ordinária”, definiu o líder governista, ao lado de outros parlametares.

Caso não haja surpresa, a CCJ deve ser presidida por Dilmar Dal’Bosco. Até o último dia 31 de janeiro, o presidente era o deputado Sebastião Rezende (PSD). A Comissão de Fiscalização da Execução Orçamentária (CFEO) deve ser novamente presidida pelo deputado Zé Domingos Fraga Filho (PSD).
 
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