Depois da reunião de dirigentes de oito partidos de oposição, liderados por PMDB e PR, o governador José Pedro Taques (PSDB) reagiu com um misto de pouco caso e ironia. “Eu desejo trabalhar por Mato Grosso e não vou discutir 2018 agora. Se a oposição não tem o que fazer, então, pode começar a discussão”, provocou Taques, após participar da instalação da Frente Parlamentar da Agricultura, no Congresso Nacional, em Brasília.
 
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Pedro Taques assegurou que o PP jamais lhe comunicou que estava deixando a base aliada para ingressar na oposição e observou que a legenda ainda possui cargos com sua chancela, no Poder Executivo.  “O PP não disse isso ao governo, oficialmente [que estava deixando a base]. Mas na análise do deputado Ezequiel [Fonseca] o projeto de 2014 fracassou, então, também deve ser culpa do PP. Porque, sim,  tem muita gente do PP, no governo”, ironizou o chefe do Poder Executivo.
 
Na próxima sexta-feira, Pedro Taques se reúne com os partidos da base aliada: PSDB, PSD, PSB, DEM e outros, para discutir os dois últimos anos de mando. “Eu não vou discutir isso pela imprensa. Nós temos uma reunião sexta-feira [17], com os presidentes de partidos da nossa base, para fazer uma avaliação”, argumentou Taques.
 
Sobre o possível ‘ruído de comunicação’ citado pelo rei da soja Eraí Maggi e pelo presidente do PSC, Victório Galli, que cobraram mais reuniões, Taques reagiu com cuidado e disse apenas que não faltaram conversas, em diferentes níveis. “Eu desejo trabalhar por Mato Grosso. O momento não é discutir 2018, ainda”, justificou Taques, que deixou em aberto a possibilidade de continuar dialogando com todos.