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Empresário acusado de integrar esquema de R$ 8 milhões chega a Cuiabá e segue para a prisão; vídeo e fotos

15 Fev 2017 - 16:55

Da Redação - Wesley Santiago/Colaborou - Rogério Florentino Pereira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Empresário acusado de integrar esquema de R$ 8 milhões chega a Cuiabá e segue para a prisão;  vídeo e fotos
O empresário Valdísio Juliano Viriato, uma das cinco pessoas que tiveram a prisão preventiva decretada na quinta fase da ‘Operação Sodoma’, deflagrada na última terça-feira (14), chegou na tarde desta quarta-feira (15), em Cuiabá. Ele é apontado como um dos integrantes da quadrilha que desviou mais de R$ 8 milhões dos cofres públicos. Também tiveram mandados de prisão o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o advogado e ex-secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad.


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Valdísio chegou por volta das 16 horas desta quarta-feira no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Ele segue para o Instituto Médico legal (IML), onde fará exame de corpo de delito. Depois, seguirá para a prisão. Não foi informado se empresário possui curso superior.

Valdísio teve o mandado de prisão preventiva cumprido em Balneário Camboriu, em Santa Catarina. A Polícia Judiciária Civil (PJC) também fez buscas em três apartamentos do empresário, também localizados na mesma cidade. Ele chegou em um voo da Gol, que saiu de Navegantes (SC), fez escala em Congonhas (SP) e pousou em Cuiabá. O investigado não deu nenhuma declaração em sua saída do terminal mato-grossense. 



Investigação
 
Segundo a Polícia Civil apurou, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (Sad) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana  (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).
 
As duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do Estado de Mato Grosso, em licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado efetuaram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 8,1 milhões.

A investigação revela ainda que a partir de outubro de 2011, por determinação de Silval Barbosa, Juliano Volpato passou a efetuar um pagamento mensal de propina, sendo que o primeiro foi de R$ 150 mil  já que César Zilio teria exigido o pagamento de R$ 70 mil desde a vigência do contrato. 

"Esclarece Juliano  Volpato que teria solicitado a Cesar Zilio o pagamento parcelado da propina "acumulada", o que foi prontamente negado por César Zilio com a argumentação de que ali não era "Casas Bahia" e que toda a 'quantia deveria ser paga de uma só vez.

O esquema desvendado durante a 5ª fase da Sodoma aponta o direcionamento de licitações, além do contrato de empresas para o fornecimento de 29 milhões de litros de combustível para o Executivo. No entanto, havia a manipulação do sistema de inserção de dados quanto ao consumo e valores a serem debitados.
 
Atualizada às 17h00 e às 17h05.
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