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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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aumento de 68,62%

Dívida de MT com municípios chega a R$ 23 mi e TCE aponta falta de remédios de Alto Custo

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Dívida de MT com municípios chega a R$ 23 mi e TCE aponta falta de remédios de Alto Custo
Relatório do Tribunal de Contas de Mato Grosso aponta que a inadimplência da gestão estadual com a Atenção Básica da Saúde dos municípios aumentou 68,62% nos últimos quatro meses, chegando a quantia de R$ 23.392.940,00. Os dados integram o quarto relatório de monitoramento do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) assinado entre o Governo, a Secretaria de Estado de Saúde e o Tribunal.A pesquisa apontou também o desabastecimento da farmácia de Alto Custo que deixou de ofertar no estoque medicamento como a morfina (analgésico).


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No relatório preliminar - apresentado em outubro passado pela equipe de auditorias especiais do TCE, a dívida do Estado com a atenção básica dos municípios era de R$ 13.872.436,00 e subiu para R$ 23.392.940,00 em fevereiro de 2017. O conselheiro presidente e relator Antonio Joaquim levará o processo do TAG a plenário na próxima semana. A SES pediu dilação de prazos para cumprir vários itens do Termo de Ajustamento. 

Conforme assessoria, o estudo evidenciou ainda que a inadimplência da gestão estadual em relação ao bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica atingiu R$ 3.804.261,78 este mês. Um aumento de 100% em apenas quatro meses, se considerado o valor de outubro de 2016, quando o atraso registrado foi de R$ 1.902.109,29. No quarto monitoramento, a equipe de auditores identificou também o desabastecimento de 44,29% no estoque da Farmácia de Alto Custo, em visita realizada em fevereiro deste ano. No caso da Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis), o desabastecimento foi de 42,39%.

Dentre os medicamentos em falta nos estoques estaduais estão a morfina (analgésico muito utilizado por pacientes com dores severas, câncer etc.), vários tipos de insulina (utilizada por diabéticos), ciclosporina (remédio imunossupressor, utilizado para evitar rejeição de órgãos em pacientes transplantados) e galantamina (medicamento utilizado no tratamento do Mal de Alzheimer, doença que provoca perda progressiva de memória e alterações comportamentais).

O TAG da saúde surgiu como resultado de auditorias especiais do TCE realizadas em 2014 nas áreas de Atenção Básica de Saúde, Assistência Farmacêutica e Regulação Assistencial no âmbito do SUS. Neste quarto ciclo de monitoramento, o objetivo foi avaliar o grau de cumprimento dos compromissos de 12 meses. Após a avaliação, verificou-se que apenas 17,14% dos compromissos acordados foram cumpridos, sendo que 25% não foram cumpridos, 45,71% estão em cumprimento e 5,71% foram parcialmente cumpridos.

Neste quarto ciclo de monitoramento foram avaliados 35 compromissos com prazo de cumprimento de 12 meses. Também reavaliados quatro compromissos em atendimento a determinações contidas no Acórdão nº 264/2016 - TP referentes às metas iniciais de três ou seis meses.

Estado

A reportagem entrou em contato com assessoria da Secretaria de Estado de Saúde (SES) que deverá se manifestar sobre os apontamentos do TCE. 
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