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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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PSB trabalha para emplacar Mauro Mendes em dobradinha com Blairo ao Senado e Taques à reeleição

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

PSB trabalha para emplacar Mauro Mendes em dobradinha com Blairo ao Senado e Taques à reeleição
O principal projeto do PSB é colocar o ex-prefeito Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, na chapa ao Senado da República, em 2018, tendo o senador Blairo Maggi (PP), atual ministro da Agricultura, como candidato à reeleição, em 2018. E o governador José Pedro Taques (PSDB) seria candidato à reeleição, na projeção levada pelo Diretório de Mato Grosso para apreciação da Executiva Nacional.

 
Como política não é uma ciência exata, a projeção do PSB possui alguns empecilhos clássicos. Existem apenas duas vagas ao Senado, disponíveis no pleito de 2018, mas na base de apoio de Taques existem pelo menos seis pré-candidatos: além de Mendes e Maggi, também estão de olho o ex-senador Jaime Campos (DEM), o vice-governador Carlos Fávaro (PSB), o empresário Eraí Maggi Scheffer (PP) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB).

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Por mais que os caciques da base aliada insistam na tese de que “ainda é cedo para discutir isso”, a conta não fecha. Caso Maggi decida buscar a reeleição, por exemplo, alguns dos mais proeminentes líderes da atualidade serão alijados do processo. De cara, o seu primo Eraí estará fora do páreo, porque, além do parentesco, são da mesma agremiação.
 
Continuariam buscando o direito de fazer parte da chapa Jaime Campos, Mauro Mendes e Carlos Fávaro, com reduzida chance para Nilson Leitão – isso porque o PSDB, no caso, já teria Pedro Taques à reeleição para governador e, em tese, na composição da aliança, seria natural ceder os outros cargos para aliados. Na última vez em que o PSDB elegeu governador e senador, em Mato Grosso, foi em 1998: Dante de Oliveira reeleito governador e Antero Paes de Barros para o Senado.
 
Antes, isso tinha acontecido em 1990, com os irmãos Campos, Jaime Veríssimo (governador) e Júlio José (senador), ambos pelo PFL e atual DEM. E, também, em 1986, com o PMDB fazendo barba, cabelo e bigode: Carlos Bezerra (governador) e Márcio Lacerda e Louremberg Nunes Rocha (senadores). Na época, o Plano Cruzado do governo Sarney acabou temporariamente com a inflação e o PMDB venceu em todo o país.
 
A maior confiança, porém, está nas hostes do PSB, em emplacar Mendes para o Senado.  “Sem dúvida, Mauro é um nome fortíssimo! Estamos fazendo esse trabalho para levar o nome do Mauro Mendes para o interior, para que venha com chances reais de ser eleito senador, na chapa [à reeleição] do governador Pedro Taques”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, um dos entusiastas da projeção do ex-prefeito da Capital.
 
 
No autêntico pari-gato, Blairo Maggi é quem pode dar maior clareza para a disputa. Se for candidato a outro cargo, como a Presidência da República, por exemplo, zera o jogo para o Senado, na base aliada. E, em sendo assim, Mendes, Eraí, Jaime, Leitão e Fávaro passam a ter chances. Com Maggi, sobra uma vaga para cinco.
 
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