De todas as ‘heranças malditas’ assumidas pela gestão do governador José Pedro Taques (PSDB), certamente o endividamento de Mato Grosso está entre as que mais sufocam o Tesouro do Estado. Sem choro nem vela, Mato Grosso é obrigado ao dispêndio de mais de R$ 1 bilhão por ano com juros e amortização das dívidas do Estado com a União e com o Bank Of América – que é dolarizada. Como a ordem natural de quem se casa com a viúva, vê-se obrigado a assumir os filhos, Taques pegou o abacaxi para descascar e está pagando um preço alto, para isso, principalmente diante do déficit de R$ 1,9 bilhão projetado para 2017, nas contas do Estado. O chefe do Poder Executivo tem colocado a sua equipe econômica sob pressão para buscar mecanismos que mudem o cenário fiscal do Estado, com índices referentes ao fluxo de arrecadação de impostos e os pagamentos de dívida com o governo federal. Antes de se encontrar a equação adequada para as dívidas de Mato Grosso, muita água ainda vai passar sob a ponte.
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