Independente da choradeira do presidente regional do PSC, deputado Victório Galli, o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) não irá aumentar o espaço da legenda cristã, na Prefeitura de Cuiabá. Sem rodeios, Galli pediu mais cargos para o PSC indicar, de forma orgânica.

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Pinheiro destacou que o PSC está muito bem representado, pois  indicou os secretários municipais da Ordem Pública, coronel Leovaldo Salles; e da Educação, professora Mabel Strobel.  (Educação) e Coronel Salles (Ordem Pública). Entretanto, Galli considera dois cargos insuficientes para abrigar o seu grupo e lembra, que, para apoiar Pinheiro, perdeu espaço no governo de Mato Grosso, exigindo compensação.
 
“Não haverá compensação! Nem se discutiu isso, porque o PSC nos apoio com base naquilo que o Partido considerava a melhor proposta para Cuiabá. E, em nossa aliança, elegeu dois vereadores”, argumentou Emanuel Pinheiro, para a reportagem do Olhar Direto, citando Abílio Brunini Júnior e Sargento Joelson.
 
O chefe do Poder Executivo da Capital disse que nomeou Salles e Mabel porque decidiu por um secretariado com perfil político, mas com  competência técnica. “O PSC tem o coronel Salles na Secretaria de Ordem Pública, e a professora Mabel como secretária municipal de Educação. Portanto, o PSC está muito bem contemplado. Ele [Victório GAlli] precisa estar nos ajudando na busca de investimentos para Cuiabá”, disparou Pinheiro.
 
Victório Galli recorda que, no primeiro turno, o PSC e o PP foram responsáveis por mais da metade dos votos do peemedebista. “Só o PSC fez mais de 24 mil votos. Então, quero mais espaço. Não quero só duas pessoas para ficar lá. Quero mais espaço para ajudar a governar Cuiabá”, justificou ele.  
 
O presidente regional do PSC chega a fazer ameaças. “A aliança  é como o casamento. Se não der certo, tem o divórcio”, complementou Galli.