A necessidade de promover mudanças na legislação para obedecer o teto salarial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a reforma da Previdência e a mini-reforma administrativa são questões necessárias por causa do momento atual. “Temos que entender que o momento é difícil. A União tem que fazer o ajuste fiscal dela e cada Estado tem que fazer o seu [isso inclui Mato Grosso]”, afirmou o governador José Pedro Taques (PSDB), após participar de almoço com secretários de Estado, prefeitos, empresários e técnicos em mineração, promovido pela Câmara do Comércio Brasil Canadá, num restaurante conceitual de Cuiabá, nesta quinta-feira (2).
Pedro Taques afirmou que, na próxima semana, terá uma nova reunião com a bancada governista, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, para discutir detalhes de cada projeto, em especial do chamado congelamento de salários dos servidores públicos. O novo encontro deve ser no Palácio Paiaguás.
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“Já se discutiu com a bancada e conversaremos mais. Temos que ouvir mais a bancada, com suas sugestões”, ponderou o chefe do Poder Executivo, para a reportagem do
Olhar Direto.
Ao contrário do que se imagina, não há pressa na votação, embora o governo federal espere ter os contratos assinados até 31 de março. “Vamos enviar as mensagens [com os projetos]. O prazo de votação depende da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, para votar em seu melhor momento”, sintetizou.
Pedro Taques, o deputado Oscar Bezerra (PSB) e os secretários Paulo Taques (Casa Civil), Ricardo Tomzik (Desenvolvimento Econômico), participaram do almoço promovido pelo governo de Mato Grosso com a Câmara do Comércio Brasil Canadá, preparatório para a comitiva do Estado para Prospectors and Developers Association of Canada (PDAC), em Toronto (Canadá).