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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Sesp monitora 4º invasão a garimpo da Serra da Borda e entrega relatório para PF e ABIN

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Sesp monitora 4º invasão a garimpo da Serra da Borda e entrega relatório para PF e ABIN
Pela quarta vez, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) acompanha a situação do garimpo da Serra da Borda, em Pontes e Lacerda. Na corrida pelo ouro, pelo menos mil pessoas retornaram para explorar a região no mês passado, mesmo após a desocupação realizada no final de janeiro, a Secretaria Adjunta de Inteligência monitora a ocupação novamente do local, que é uma área da União, e também a criminalidade da cidade. 


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Segundo a pasta, relatório da inteligência da Sesp sobre a situação da Serra da Borda será encaminhado ao Ministério Público Federal, Ministério da Justiça, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal, Ministério Público Estadual e para a Justiça Federal de Cáceres.

Segundo assessoria, antecipando a decisão judicial de 17 de janeiro, a Sesp reintegrou a área e permaneceu no local por mais 10 dias. Contudo, a manutenção da segurança do local, segundo a Justiça Federal, é de obrigação das duas mineradoras que tem autorização para estudos de lavra pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

“Uma vez que requereu e assumiu a pesquisa do local, compete à empresa a garantia da segurança aos seus funcionários no trabalho exercido. Obrigar o Estado a fazer a segurança permanente do local, com a pesquisa da lavra sendo realizada por uma empresa particular é privatizar os lucros e socializar os prejuízos. Perde-se a fonte de receita e transfere-se ao estado o custo de arcar com a segurança, socializando os danos”, diz trecho da decisão da juíza federal Ana Lya Ferraz da Gama Ferreira.

Na decisão, a magistrada ainda estabeleceu que após a desocupação as duas empresas deveriam assumir a área objeto da autorização concedida, apresentando a segurança necessária e suficiente para exploração da atividade exercida, sob pena de multa de R$ 50 mil por dia de atraso na retomada da posse do local. No entanto, a medida foi descumprida pela União.

A 'Nova Serra Pelada' ganhou visibilidade nacional em setembro de 2015 quando mais de oito mil pessoas se envolveram em uma verdadeira corrida pelo ouro. 


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