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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Zé Domingos é contra deputado na Saúde pois "não tem quem dê jeito” no setor, sem outra fonte de recursos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Zé Domingos é contra deputado na Saúde pois
Após ser levantada, nesta terça-feira (14), a hipótese de indicação do deputado Leonardo Albuquerque (PSD) para assumir a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), seu correligionário, o deputado estadual José Domingos Fraga (PSD), afirmou que se depender de seu voto isso não deverá acontecer.


O nome de Leonardo começou a ganhar força após a confirmação da quarta troca no comando da SES. O deputado seria uma indicação do PSD, partido do vice-governador e cuja bancada é formada por seis deputados na Assembleia Legislativa, incluindo Zé Domingos.

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“Se depender do meu voto eu falaria que não. Eu entendo que o deputado Leonardo é um bom nome, mas nós precisamos buscar junto do Governo Pedro Taques uma outra fonte de recursos financiadora. Caso contrário, eu tenho certeza que não tem secretário que dê jeito na saúde pública do Estado de Mato Grosso”, disse Zé Domingos.

Para o deputado Zé Domingos, o Estado precisa pensar uma alternativa para aumentar a arrecadação de recursos destinados à saúde pública. Caso isso não aconteça, as trocas de secretários, segundo o deputado, continuarão acontecendo.

“Eu vejo que há um esforço muito grande do Governo para resgatar a saúde pública, mas nós precisamos de uma fonte nova que possa financiar o setor em Mato Grosso. Nós precisamos realmente melhorar a arrecadação, caso contrário nós vamos ter que conviver com essa mudança de secretário de uma forma constante”. 

O atual secretário de Saúde, o advogado João Batista, colocou o cargo à disposição do governador Pedro Taques (PSDB) nesta terça-feira, mas não tornou público os motivos que o levaram a pedir demissão. Especula-se que ele tenha em decorrência dos problemas financeiros enfrentados pelo Estado, que inviabilizam o funcionamento da SES, uma das mais caras e, historicamente, problemática pasta.

Ao longo ao longo dos sete meses em que esteve à frente do órgão, João Batista enfrentou uma paralisação dos hospitais regionais de Sorriso, Colíder e Rondonópolis e duas dos cinco hospitais filantrópicos de Mato Grosso. Além disso, a SES também é alvo de um inquérito civil para apurar atrasos na ordem de R$ 15 milhões em repasses que deveriam ter sido feitos pelo Estado a 12 hospitais na Capital e no interior.



Trocas constantes

João Batista assumiu a Secretária em julho do ano passado, em substituição a Eduardo Bermudez. O primeiro secretário na gestão de Pedro Taques foi o médico Marco Bertúlio, exonerado dois meses depois do início de seu mandato.

A saída de Bertúlio deu lugar ao também médico Eduardo Bermudez, que ao assumir o cargo afirmou que iria tentar resolver os problemas de falta de repasse. Seu desligamento da Pasta ocorreu, no entanto, justamente por problemas do setor em hospitais no interior do Estado.

No ano passado, em meio a uma grande crise econômica, Taques anunciou a chegada de João Batista, advogado com anos de experiência de gestão na saúde pública, que teria como objetivo principal a melhora na articulação com os secretários municipais.
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