É certo que a quantidade de partidos existentes, hoje, no Brasil, impede uma definição plausível sobre ideologia ou mesmo sobre postura parlamentar. Todavia, permitir que a Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá se torne refém do Colégio de Líderes, formado por 14 vereadores, soa no mínimo como piada de português. Os parlamentares da legislatura anterior passaram quatro anos debatendo alterações no Regimento Interno do Poder Legislativo da Capital, sob coordenação do vereador reeleito Mário Nadaf (PV). E, no ‘apagar das luzes’, aprovaram algumas mudanças, entre as quais, a instituição Colégio de Líderes – composto por 14, atualmente. Coisas importantes, como a necessidade de definição da pauta de votação com pelo menos 24 horas de antecedência e diluição do poder do presidente da Câmara, que tem mais autoridade do que Saddam Hussein, não fizeram parte da tal modernização do Regimento Interno. Talvez seja o momento de aproveitar as cabeças arejadas, com muitos vereadores jovens, para novamente colocar em debate a verdadeira democratização interna da Câmara Municipal.
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