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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Feminicídio

Universitária morta por namorado vivia relação conturbada e assassino não aceitava término

Foto: Reprodução/Facebook

Universitária morta por namorado vivia relação conturbada e assassino não aceitava término
Morta pelo namorado na noite de quarta-feira (15), a estudante de Direto Ivone Oliveira Gomes, 24, viveu quatro meses um relacionamento conturbado com o assassino, o enfermeiro Luis Otávio da Silva, de 25 anos. As informações são da Polícia Civil. De acordo com uma amiga que dividia quitinete com a moça, ela havia tentado terminar o namoro mas o mas o homem não aceitava o fim.


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De acordo com a Polícia Civil, o suspeito tinha a chave da casa e devolvia posteriormente para vítima depois de faze visistas a mesma. Mas, conforme a amiga, ontem sentiu falta da chave e quando chegou do trabalho encontrou a porta trancada, sem sinais de arrombamento e todos os pertences da vítima no lugar, inclusive o celular.  

O corpo da vítima estava em cima da cama, dentro da quitinete, em que morava no bairro Osmar Cabral, em Cuiabá. Ela foi morta por vários golpes de faca na região do pescoço e da cabeça.

A prisão de Luís foi efetuada por policiais da  Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), na região central de Várzea Grande, depois de intensas diligências continuadas, desde o atendimento da ocorrência, até o final desta manhã, quando chegou a informação, que direcionou os policiais para buscas na cidade.

 “Realizamos intensa saturação de áreas em Várzea Grande e, com ajuda desse denunciante, o suspeito se viu acuado pelo cerco policial”, disse a delegada Juliana Chiquito Palhares, que preside as investigações.

O preso está na sede da DHPP para ser autuado em flagrante no crime de homicídio qualificado com qualificadora em feminicídio (contra mulher e por razões da condição de gênero ou simplesmente por ser mulher) e meio cruel. A delegada informou que por não haver tempo hábil, o preso será apresentado em audiência de custódia na sexta-feira (17).

Feminicídio no Estado 

Com sete mortes por cada 100 mil mulheres, Mato Grosso apresenta taxa de feminicídio superior à média nacional, de 4,6 homicídios pela mesma quantidade de vítimas. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e apontam que, como em quase todos os estados, o maior índice de mortes diz respeito às negras e pardas. O levantamento do Ministério da Saúde,feito em 2014, foi divulgado na última semana e representa ainda uma inversão do panorama com relação ao ano de 2006, quando começou a ser realizado, já que, à época, o maior número de assassinatos era de mulheres brancas.
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