Considerado assunto quase proibido na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a votação do relatório final da CPI das Obras da Copa e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ficou sem data certa. Muito antes de a decisão da data de votação ser transferida para o Colégio de Líderes, o presidente da Mesa Diretora, deputado Eduardo Botelho (PSB), tinha prometido votar “até o fim de fevereiro”. Quem fez compromisso em fevereiro, está em maus lençóis com os credores, já que março se encontra na última semana. Há quem diga que o problema está no fato de a CPI apontar um rombo de mais de R$ 315 milhões nas obras do VLT e, ainda, mais de R$ 100 milhões na Arena do Pantanal. E, de lambuja, a CPI ainda mostra superfaturamento de R$ 115 milhões nas obras de mobilidade urbana. Se o relatório for aprovado do jeito que está, o Ministério Público de Mato Grosso e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) terão trabalho no mínimo até o final da próxima década, para apontar os culpados. Alguém precisa avisar à Mesa Diretora ou ao Colégio de Líderes que, sem votação em plenário, o relatório final da CPI não significa grande coisa; a não ser registros para a imprensa que fez a cobertura das investigações. E pode até não acabar em pizza, mas a CPI entrou pela porta certa (da frente), mas,sem dúvida, corre o risco de sair pela porta errada do Edifício Dante de Oliveira.
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