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Ainda 2014

Taques busca aval da União em mais R$ 600 mi para retomar as obras do VLT

28 Mar 2017 - 08:23

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco e Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Taques busca aval da União em mais  R$ 600 mi para retomar as obras do VLT
Em um novo capítulo do trecho mais triste da história das obras inacabadas da Copa do Pantanal 2014, na Grande Cuiabá, o governador José Pedro Taques (PSDB) segue para Brasília nesta quarta-feira (29), onde busca aval da União para o governo de Mato Grosso viabilizar empréstimo de R$ 600 milhões na Caixa Econômica Federal para retomar a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

 
“As nossas expectativas são as melhores possíveis. Vamos terminar de resolver a cicatriz que rasga os [maiores] municípios do rio Cuiabá”, afirmou Pedro Taques, para a reportagem do Olhar Direto, nesta segunda-feira (27), após inaugurar o Complexo Regulador Estadual e a Central de Urgências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Mato Grosso, na rua Comandante Costa – área central de Cuiabá.  

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O governador abordava justamente sua expectativa sobre a reunião que terá com a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, na noite de quarta-feira, para solicitar à União o aval para obtenção de novo financiamento visando à conclusão do VLT.
 
Somente após a posse do novo secretário de Estado das Cidades, deputado Wilson Santos (PSDB), no final de 2016, Taques passou a tratar a retomada das obras do VLT como prioridade – iniciada em 2012 e   paralisada desde dezembro de 2014. Já foram investidos na obra mais de R$ 1 bilhão, mas um impasse entre o Estado e o Consórcio VLT a respeito do valor necessário para finalizar a construção fez com que o contrato fosse suspenso pela Justiça Federal, em 2015.
 
Pedro Taques ainda se apega à consultoria KPGM, pelo qual assegura que a obra necessita de R$ 600 milhões para ser finalizada. Por seu turno, o Consórcio VLT contesta esse montante, e garante  que precisa de no mínimo mais R$ 1,1 bilhão.
 
Wilson Santos crê que das obras do 70% do VLT estão prontas. Este percentual, entretanto, considera tanto a implantação em si quanto a aquisição dos equipamentos do metrô de superfície.  Pedro Taques  e Wilson Santos se reuniram com o presidente Michel Temer (PMDB),  em Brasília, há poucos dias, e pediram para que a União libere nova linha de crédito com a CEF de R$ 600 milhões.
 
Michel Temer se comprometeu em ajudar e mandou a Caixa Econômica Federal aprovar a carta consulta de Mato Grosso a respeito desse restante. Contudo, a chave do endividamento dos estados encontra-se com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). E é por isso que Taques e Wilson vão bater à porta da secretária Ana Paula Vescovi, titular da STN, para pedir a liberação do aval da União.

Segundo o governador, a comitiva levará à Brasília alguns documentos a fim de comprovar a capacidade de Mato Grosso de pleitear os recursos junto à Caixa Econômica. “Eu preciso levar alguns documentos. Nós iremos a Brasília, teremos uma reunião no Ministério das Cidades para tratar disso”, esclareceu. 
 
Wilson Santos enalteceu o fato de ter costurado o consenso entre o governo do Estado e o consórcio sobre o valor da obra e que isso deve ser formalizado em breve. “O acordo deve ser assinado nos próximos dias. Nós temos muita animação de que ainda neste semestre nós retomaremos as obras do VLT em Cuiabá e em Várzea Grande”, argumentou o titular da Secid. 
 
O projeto do VLT prevê dois eixos, totalizando 22 km de extensão. Um deve fazer a ligação entre o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até  o CPA-I (Morada da Serra), na região Norte de Cuiabá. O segundo deve ligar o Centro e o grande Tijucal (Coxipó), região Sul da Capital. O Veículo Leve sobre Trilhos tem 40 composições, cada uma formada por sete vagões, todos já comprados.
   
A intenção do Poder Executivo de Mato Grosso é concluir o VLT em sua totalidade nos próximos três anos. Todavia, para isso, não poderá faltar dinheiro, durante as obras.
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