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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Após quase 4 anos, Corregedoria define por excluir delegado acusado de corrupção

Foto: Olhar Direto

Após quase 4 anos, Corregedoria define por excluir delegado acusado de corrupção
A Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso deliberou pela exclusão dos quadros da instituição o delegado João Bosco Ribeiro, da investigadora Glaúcia Cristina Moura Alt e do investigador Claudio Roberto da Costa.   Eles são acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de associação ao tráfico, concussão e corrupção. O esquema veio à tona com a Operação Abadon, em 2013, pela Delegacia Especializada em Repressão a Entorpecentes (DRE). 


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A comissão processante também deliberou pela suspensão, sem direito a remuneração salarial, de 85 dias para o investigador Leonel Constatino Arruda e 90 dias de suspensão para George Fontoura Silgueira.  

De acordo com a Polícia Civil, todas as penas podem ainda serão avaliadas pelo crivo de nove delegados que integram o Conselho Superior de Polícia Civil e cabe recurso. Ainda não se tem data prevista para análise sobre a sanção ou veto das medidas definidas pela comissão processante.  A defesa de todos os envolvidos foi comunicada das decisão adminstrativa. Os acusados negam envolvimento nos crimes.  

Caso aceita por parte do Conselho, a decisão será então encaminhada para à Procuradoria Geral do Estado (PGE) e posteriormente ao governador do Estado, Pedro Taques, para a demissão dos serviços públicos. 

O caso

A operação Abadom  teve como alvo um suposto esquema no qual atuariam onze pessoas, entre eles traficantes, o delegado e a investigadora, que é casada com João Bosco. De acordo com a Polícia Civil, ao todo, 15 pessoas foram indiciadas na conclusão das investigações, sendo seis policiais civis.

As investigações iniciaram há 8 meses, com a prisão em flagrante de uma pessoa na rodoviária de Várzea Grande, que reuniu provas que levaram a identificação de 11 membros da quadrilha. Com a conclusão do inquérito, mais quatro policiais civis foram indiciados pelos crimes de abuso de autoridade, concussão e extorsão mediante sequestro. A corregedoria participou de todos os atos que envolveram policiais civis nas investigações da Delegacia de Entorpecentes, contando com dois corregedores trabalhando no relatório do inquérito juntamente com os delegados da DRE.

Uma denúncia de corrupção ocorrida em maio de 2013, que tem como vítima um dos indiciados da operação “Abadom”, ainda está sendo apurada pela corregedoria da Polícia Civil.
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