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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Deputados desvalorizam denunciante José Riva e evitam falar de mensalinho

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Deputados desvalorizam denunciante José Riva e evitam falar de mensalinho
A primeira sessão legislativa após a denúncia do ex-deputado José Riva de que 25 ex-deputados e 8 deputados estaduais receberam “mensalinhos” foi focada em apresentação de requerimentos e cobranças por construção de estradas. Dos 8 parlamentares citados por Riva que ainda exercem mandato, dois usaram a tribuna para se defender. Como tese de defesa, exploram o fato de denunciante ser alvo de mais de 100 processos por motivos variados.


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“Eu não tenho nenhum processo na esfera criminal, nem na eleitoral, nem na civil. Não aceito comparar minha conduta com um denunciante que responde a mais de 100 processos”, asseverou Pedro Satélite (PSD), um dos dois parlamentares que usaram a tribuna para se defender da denúncia de José Riva.

Além dele, Adalto de Freitas (SD), o Daltinho, também subiu a tribuna para tratar do assunto. Em um longo pronunciamento, ele se disse indignado com as acusações e afirmou que José Riva tentou jogar todos os deputados na “mesma vala” a fim de nivelar todos por baixo. Ele ainda ressaltou ser da oposição ao Governo do Estado e, como o mensalinho era para garantir o apoio ao Governo do Estado, não faria, sequer, sentido o receber.

“Estou indignado e triste por tanta deslealdade e covardia. (...) Eu nunca vi ou ouvi falar de mensalinho na Assembleia Legislativa. E, se existiu, nunca chegou a mim”, afirmou Daltinho, durante seu pronunciamento.

Nenhum outro deputado falou sobre o assunto durante a sessão. Entre os citados, Guilherme Maluf (PSDB), Sebastião Rezende (PSC), Gilmar Fabris (PSD) e Wagner Ramos (PSD) também compareceram, mas deixaram o assunto passar em branco dentro do Parlamento. Wagner chegou a comentar o assunto à imprensa.

“Eu entrei na Assembleia como suplente, com a ida de João Malheiros para Casa Civil. Todo mundo sabe como é a vida de um suplente aqui na Assembleia Legislativa. Assumi em definitivo com a ida de Humberto Bosaipo para o Tribunal de Contas, 2008 e 2009. E, nesse período, eu tenho a certeza que nem Riva nem ninguém me pagou mensalinho ou coisa parecida”, disse Wagner Ramos. Ele ainda garantiu que quer ser ouvido na Justiça para passar a história a limpo.
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