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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Romoaldo afirma que Riva repassava “ajuda” para deputados realizarem ações sociais

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Romoaldo afirma que Riva repassava “ajuda” para deputados realizarem ações sociais
O deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB) não foi citado pelo ex-deputado estadual José Riva entre os 33 parlamentares e ex-parlamentares que teriam recebido propina, entretanto, possui uma opinião concreta sobre o caso: A verba existia. Não era mensalinho, mas uma “ajuda” para ações assistencialistas.


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“Sai da AL em 2000 para ser prefeito da minha cidade e voltei em 2010. Desconheço o mensalinho. A verba parlamentar é insuficiente para o exercício do mandato parlamentar e a AL sempre ajudou. Acredito que Riva está citando a ajuda que ele deu a todos os deputados a realizar os trabalhos assistenciais. A AL atende todo o interior de MT, o Riva sempre foi municipalista e atendeu a todos e ajudou a todos os deputados a fazer o mesmo. Não vejo como caixinha”, afirmou, em entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta quarta-feira (05).

Esses recursos seriam utilizados para compra de caixões, bancar tratamentos médicos, transporte de pessoas de baixa renda e outras ações de cunho assistencialista. Para Romoaldo, esse caráter social tira qualquer característica de “mensalinho” ou “merenda” das verbas recebidas pelos parlamentares. Além disso, ele assegura que essas verbas existem historicamente na Assembleia Legislativa.

De acordo com a confissão de José Riva, realizada na sexta (31), perante a juíza Selma Arruada, em uma audiência relativa a Operação Imperador, desde a gestão Dante de Oliveira (falecido), era enviada uma verba para garantir o apoio dos parlamentares ao Governo do Estado. Entre os anos de 2003 a 2007, ao qual se limita essa investigação, 33 parlamentares teriam recebido parte dessas verbas, e cinco se negado a pegar o dinheiro.

Ainda segundo Riva, foi nesse período, quando começou a gestão Blairo Maggi (PP), atual ministro da Agricultura, que o governador se negou a enviar as verbas individualizadas e passou a embutir a “merenda” no duodécimo e deixou a gestão nas mãos da própria Assembleia Legislativa.

O ministro Blairo Maggi emitiu uma nota na qual negou veemente qualquer participação e garantiu ter repassado à Assembleia Legislativa apenas as verbas constitucionais. Os deputados estaduais citados como supostos participantes do esquema também negaram a existência de “mensalinho” e acusaram Riva de tentar “enlamear” todos os parlamentares devido a situação complicada judicialmente dele.
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