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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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UM POUCO RESUMIDO

Obras em saúde e educação marcaram gestão Roberto França; devolveu autoestima a Cuiabá

Foto: Ronaldo Mazza / ALMT

Roberto França venceu duas eleições para prefeitura de Cuiabá, no primeiro turno; foi a última vez

Roberto França venceu duas eleições para prefeitura de Cuiabá, no primeiro turno; foi a última vez


A construção de 30 sedes do Programa Saúde da Família (PSFs) e de 43 creches pela Prefeitura de Cuiabá seria inimaginável e, certamente, de execução pouco provável, nos dias atuais.  E, ainda, implantação da Central de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 100 quilômetros de asfalto novo, 27 pontes de concreto – quase todas com menos de 20 metros de extensão – e cerca de 10 mil novas ligações domiciliares de água pela Companhia de Sanemaento da Capital (Sanecap).  
 
Quem fez isso? Resposta: Roberto França Auad, 67 anos, cuiabano, filho de Antônio José Auad e Maria Ignez França Auad.

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Ele foi o prefeito com maior longevidade à frente do Palácio Alencastro – oito anos de mandato ou 98 meses ininterruptos (1997-2004).  Depois dele, quem mais governou – pela ordem – foi Frederico Campos, seguido por Wilson Santos e Dante Martins de Oliveira (in memorian).
 
Roberto França construiu o novo Mercado Antônio Moisés Nadaf, colocando fim à insalubre Feira do Porto; e restaurou o Mercado do Peixe, transformado no Museu do Rio Ivens Scaff.
 
“Era um período de transição para Cuiabá, que vinha de quatro mandatos, sendo três [do saudoso Dante de Oliveira] inacabados,  e para o Brasil, pois pouco antes [1994-95] tinha sido implanado o Plano Real e a nova moeda [o Real], o que exigiu muito dinamismo das administrações municipais”,  recordou França, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Talvez seja por isso que testemunhas assegurem que, quando inaugurou a sede do Programa Saúde da Família (PSF) do bairro Novo Mato Grosso (Grande CPA), região Norte da Capital, em fins de dezembro de 2004, uma das últimas obras de sua gestão, o então prefeito Roberto França abraçou ao seu vice-prefeito Luiz Vitório Soares, secretário de Saúde de Cuiabá, e chorou.
 
Atualmente,  Luiz Soares é secretário de Estado de Saúde, a convite do goverandor José Pedro Taques (PSDB).
 
Por ter sido deputado federal antes de conquisar a Prefeitura de Cuiabá,  Roberto França sabia que o êxito de sua gestão dependia do seu trânsito e dos seus aliados, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Por isso, amarrou emendas parlamentares aos borbotões, junto ao Orçamento Geral da União (OGU) de cada ano.
 
Quando deputado federal, construiu uma amizade profícua com o então ministro Sérgio Motta (in memorian), das Comunicações, um dos principais conselheiros do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). “Houve um período, em 1997 e 1998, no qual o Serjão era quase um porta-voz da Prefeitura de Cuiabá, em Brasília. Ele é quem ligava para os colegas de ministério, defendendo os pleitos de nossa Capital”, lembrou França.
 


“A diferença entre o ontem e o hoje é gritante. Nós criamos o ‘Pacto por Cuiabá’, com a Câmara dos Vereadores, feliz idéia do [vereador] Dentinho e outros companheiros, que funcionou especialmente no primeiro mandato”, pontou Auad, citando um engenharia política costurada com esmero pelos vereadores Wilson Celso Teixeira Dentinho, presidente da Câmara de Cuiabá, e Carlos Brito.
 
Roberto foi um divisor de águas, porque devolveu a autoestima ao povo cuiabano. Cuiabá ganhou inúmeras obras inéditas na gestão França, como Casa de Amparo às mulheres vítimas de violência; Centro de Tratamento a Drogados; Centro de Múltiplo Uso; Casa da Retaguarda, Centro Integrado para Crianças e Adolescentes, e inscreveu o seu nome entre os melhores da história.
 
Roberto França começou sua carreira política nos anos 1970, primeiro como  vereador no período de 1975 a 1981, chegando a ser presidente da Câmara de Cuiabá. Em seguida, exerceu quatro mandatos de deputado estadual (1980 a 1994), ocupando os cargos de presidente e primeiro-secretário da Assembléia Legislativa.
 
Ele também foi deputado federal, no período de 1995 a 1996, e vice-líder do PSDB na Câmara Federal. Então,  se elegeu prefeito de Cuiabá por duas vezes consecutivas, de 1997 a 2000 e 2001 a 2004, com duas vitórias no primeiro turno. Ele foi o último a vencer no primeiro turno e, desde então, todas as disputas pela Prefeitura de Cuiabá são resolvidas em segundo turno (2004, 2008, 2012 e 2016).  
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