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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Oposição articula ‘trabalho de formiguinha’ para buscar musculatura para 2018

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Oposição articula ‘trabalho de formiguinha’ para buscar musculatura para 2018
Diferentemente da estratégia pensada, em princípio e anunciada em fevereiro deste ano, onde os principais líderes supostamente arrastariam os liderados, a oposição vai inverter o formato: vai percorrer os municípios tentando inflamar a militância e chegar em 2018, em condições de brigar pelo governo de Mato Grosso e pelo menos uma das duas vagas para o Senado da República.

 
Mesmo evitando dar detalhes sobre a mudança de postura, o presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, confirmou que a ideia é fazer com que a militância participe, nos municípios. “Os partidos vão conversar internamente para decidir a melhor forma de agir. O PMDB apresentou isso aos aliados e fomos melhor compreendidos”, avaliou Bezerra, para a reportagem do Olhar Direto.
 
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Pela postura, o grupo oposicionista desistiu de tentar sensibilizar o ministro da Agricultura, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), a somar forças, em 2018. “Vamos trabalhar com quem deseja estar conosco. Ninguém é forçado a somar com quem deseja o melhor para Mato Grosso”, ponderou ele, numa clara alfinetada naqueles que estão em dúvida.
 
A tendência é de que Maggi dispute a reeleição ao Senado na chapa encabeçada pelo governador José Pedro Taques (PSDB), que depois do pleito de outubro de 2016 passou a ter seu nome defendido pela base governista. E é justamente por saber que o governador, na disputa pela reeleição, já saí à frente da concorrência é que a oposição vai tentar mexer com os brios da militância, nas cidades.
 
O principal pré-candidato a governo de Mato Grosso pela oposição é o senador Wellington Fagundes, presidente regional do PR, trata a questão com cautela. O segundo nome ainda é uma incógnita: o conselheiro Antônio Joaquim Neto, atual presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que deve se aposentar em janeiro de 2017. Todavia, ao menos em público, Antônio Joaquim sequer admite comentar o tema e sempre alerta que é julgador e não pode emitir opinião.
 
Wellington Fagundes preferiu não fazer declarações polêmicas e dá sinais de que aguarda Maggi, principalmente porque o senador José Aparecido Cidinho Santos (PR), que é o primeiro suplente de Maggi, permanece na agremiação.
 
“Vocês podem fazer a própria avaliação: o senador Cidinho continua conosco, aqui no PR. E duvido que tenha permanecido no PR sem discutir isso exaustivamente com o ministro [Blairo] Maggi, com quem possui longa militância”, disparou Fagundes, deixando no ar a expectativa de contar com Maggi, em seu palanque.
 
Carlos Bezerra e Fagundes trabalham com a projeção de que o PMDB possui diretórios em 141 municípios. O PTB também possui uma estrutura considerável, nas maiores cidades, mas o presidente da Executiva Regional, ex-prefeito Chico Galindo, não demonstra disposição de iniciar a caminhada, neste momento. É com esse espectro que as oposições pensam em construir o palanque para 2018.
 
 
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