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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Segundo secretário

Acidentes em cruzamento com o VLT não vão atrapalhar operação; entenda como funcionará

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Acidentes em cruzamento com o VLT não vão atrapalhar operação;  entenda como funcionará
Os acidentes em cruzamentos por onde o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) irá passar e em qualquer trecho dos 22 quilômetros de trilhos não devem atrapalhar a operação do novo modal, em Cuiabá. Segundo o secretário adjunto do VLT, José Picolli, os trens podem ser reprogramados para ir até certo ponto e retornar, deixando apenas o trecho afetado com o problema.


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“Se tiver um acidente ou problema em algum ponto que impeça a passagem do VLT, isso não atrapalha a operação. Aquele pedaço vai ser o único a sofrer, mas temos como reprogramar para que os trens trabalhem daquele ponto para trás, nos dois sentidos. O VLT irá até a última estação possível e depois retorna, até que o problema seja resolvido”, disse ao Olhar Direto o secretário, que foi diretor de implantação do modal carioca.
 
Picolli ainda adianta que todos os 22 quilômetros de trilho serão monitorados através de um sistema de câmeras: “Teremos uma Central de Comandos, Controle e Operação em Várzea Grande, onde o camarada vai ficar acompanhando todo o trecho ao vivo, através das câmeras. Se tiver algum problema, ele joga para um telão nesta sala. Vamos supor que em uma estação tenha uma confusão, um cara assaltando uma senhora, na mesma hora ele já entra em contato”.
 
“No caso de um problema com trânsito, em que um carro estiver atrapalhando a passagem do VLT, na mesma hora há o aviso. São dois tipos de comunicação: via rádio e tela de computador, onde são passadas as informações. Depois, as medidas necessárias são adotadas. É tudo dinamizado. Espero que aqui a gente não precise de que um motociclista vá na frente da composição para evitar problemas, tudo depende da educação do povo”, finaliza o secretário.
 
Projeto
 
O modal terá dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, e será implantado no canteiro central das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande; XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando 22 km de extensão.
 
Análise e acordo
 
O Ministério Público Estadual (MPE) iniciou a análise do acordo firmado entre o Governo do Estado e o consórcio responsável pela retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O documento foi entregue no último dia 31, pelo governador do Estado, Pedro Taques, e sua equipe, ao promotor de Justiça André Luis de Almeida, do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital.
 
O Estado acordou em pagar R$ 922 milhões para a conclusão integral da implantação do modal. A previsão é de as obras sejam concluídas em 24 meses.
 
No acordo firmado entre o Governo e Consórcio, a primeira etapa da obra será finalizada em março de 2018 e compreende o trecho entre o aeroporto de Várzea Grande até a estação do Porto, em Cuiabá.
 
Até dezembro de 2018 deverá entrar em funcionado todo o trecho da linha 1, num total de 15 quilômetros, entre o aeroporto de Várzea Grande e o Terminal do Comando Geral, na Capital. Já a linha 2, que compreende o trecho de 7,2 km entre a avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e o Parque Ohara, no Coxipó, será entregue até maio de 2019.
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