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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Para evitar acidente

“Em caso de emergência, operador consegue parar o VLT em até dois metros”, avalia secretário

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

“Em caso de emergência, operador consegue parar o VLT em até dois metros”, avalia secretário
Os operadores do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) conseguirão parar os trens, em caso de alguma emergência, em até dois metros, segundo o secretário adjunto do VLT, José Picolli. Ao Olhar Direto, ele explicou que essa é uma das razões pelas quais o operador tem de ser muito bem treinado. Picolli ainda adianta que os agentes de estação serão primordiais para ensinar tudo sobre o novo modal nos primeiros meses em que ele entrar em funcionamento.


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“Se, por exemplo, tem uma senhora andando e ela escorrega nos trilhos, o operador consegue parar em até dois metros de distância. Ele fará o que a gente chama de descarrilamento do trilho. É uma barra que levanta o trem do trilho, que trava. Dará um impacto em quem está dentro, terá um desconforto, mas a pessoa da frente não será morta”, explica o secretário, em entrevista exclusiva à reportagem.
 
Esta, segundo Picolli, é uma das razões pela qual o operador tem de receber um extenso treinamento: “É por isso que o operador do VLT terá de ser bem treinado. As instruções duram cinco meses. É como se ele fosse um piloto de avião. O trem é ele que comanda, vai abrir as portas e tudo mais. Não existe aquela cordinha ou botão para o VLT parar. Todas as estações ele tem de parar. Existe a informação sonora avisando qual é. São oito portas nos trens. O tempo de desembarque é de 30 segundos”.
 
“Na plataforma sempre terá alguém para ajudar. As vezes você tem um cadeirante que vai entrar, o operador é avisado pelo agente de estação e aguarda o embarque. Eles vão ser de muita utilidade para ensinar as pessoas nos primeiros meses de operação do novo modal. Antes de entrar em operação comercial, as pessoas ainda irão se acostumar com ele”, finaliza o secretário.
 
Projeto
 
O modal terá dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, e será implantado no canteiro central das avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande; XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, totalizando 22 km de extensão.
 
Análise e acordo
 
O Ministério Público Estadual (MPE) iniciou a análise do acordo firmado entre o Governo do Estado e o consórcio responsável pela retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O documento foi entregue no último dia 31, pelo governador do Estado, Pedro Taques, e sua equipe, ao promotor de Justiça André Luis de Almeida, do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital.
 
O Estado acordou em pagar R$ 922 milhões para a conclusão integral da implantação do modal. A previsão é de as obras sejam concluídas em 24 meses.
 
No acordo firmado entre o Governo e Consórcio, a primeira etapa da obra será finalizada em março de 2018 e compreende o trecho entre o aeroporto de Várzea Grande até a estação do Porto, em Cuiabá.
 
Até dezembro de 2018 deverá entrar em funcionado todo o trecho da linha 1, num total de 15 quilômetros, entre o aeroporto de Várzea Grande e o Terminal do Comando Geral, na Capital. Já a linha 2, que compreende o trecho de 7,2 km entre a avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e o Parque Ohara, no Coxipó, será entregue até maio de 2019.
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