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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Morte de macaco com vírus da febre amarela deixa Estado em alerta; um caso é investigado

Morte de macaco com vírus da febre amarela deixa Estado em alerta; um caso é investigado
A confirmação quanto a morte de um macaco contaminado com o vírus da febre amarela na cidade de São José do Povo (a 286 km de Cuiabá) deixou a Secretaria de Estado de Saúde em alerta.  Em Mato Grosso, um caso suspeito permanece em investigação pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).


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Para a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, Flávia Guimarães, o diagnóstico feito em um macaco e que confirmou o vírus da febre amarela, serve, entretanto, de alerta, pois indica a circulação do vírus. E este fato reforça a necessidade de um trabalho conjunto entre a vigilância do estado com a dos municípios, trabalhando no monitoramento, bloqueios e cobertura vacinal.

A coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Ludmila Sophia, explicou que na ocorrência da morte de macacos é obrigatória a notificação de epizootia. No caso do macaco diagnosticado com o vírus da febre amarela, o material biológico do macaco foi enviado para o Laboratório Central do Estado (Lacen) que encaminhou para um laboratório referência fazer o diagnóstico. "Morreu, investiga-se a causa. Porque macaco morre todo o tempo, como sempre morreu, mas o macaco é o nosso indicador sentinela, por isso é interessante investigar a morte", disse Ludmila.

A coordenadora ressaltou também que o macaco não é o responsável pela doença. "O macaco apenas aloja o vírus que é transmitido principalmente pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Temos que deixar a população tranquila para que não comece a matar o bicho. O macaco faz parte de uma cadeia biológica e não pode ser punido por isso", salientou.

Na quarta-feira,26, a Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis encaminhou um pedido de 40 mil doses extras de vacina contra a febre amarela para serem distribuídas no município e em São José do Povo. 

"Recebemos o pedido e enviamos ontem mesmo para o Ministério da Saúde que irá avaliar o pedido. Acredito que até o início da próxima semana o ministério já tenha uma posição", disse a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, Flávia Guimarães.

Flávia ressalta que o Ministério da Saúde mudou a forma de distribuir vacinas porque está fazendo ações principalmente em Minas Gerais e Espírito Santo, onde existe o maior número de casos confirmados e, por serem áreas que antes não existia a recomendação de vacinação, surgiu agora a necessidade de vacinar toda a população.

Vacinação rotineira

A coordenadora ressalta que Mato Grosso recebe mensalmente do Ministério da Saúde, em média, 80 mil doses da vacina, quantidade considerada suficiente porque não existe a necessidade de se fazer uma vacinação em massa. "Mato Grosso é área de recomendação da vacina contra a febre amarela porque tem a circulação do vírus na mata. Por isso, a população já é vacinada rotineiramente", explicou.

No caso de Rondonópolis e municípios vizinhos da abrangência do Escritório Regional de Saúde, as doses devem ser aplicadas unicamente em quem ainda não fez a vacina. "A população diante das notícias vai buscar a vacina. Só que muitas pessoas não têm o hábito de guardar o cartão de vacina e acabam se vacinando duas vezes, o que é um erro. O cartão é um documento de saúde, de proteção, que deve ser guardado, pois serve de prova que a pessoa já se vacinou e evita, assim, a revacinação", alertou Flávia Guimarães. Conforme o Ministério da Saúde, uma primeira dose garante proteção por dez anos e, uma segunda dose, garante a imunização definitiva.

Em Mato Grosso, segundo o Informe nº 37/2017 divulgado no dia 24 pelo COES (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública sobre Febre Amarela) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, foram registrados de 1º de dezembro de 2016 a 20 de abril, quatro notificações de casos suspeitos de febre amarela, dos quais três foram descartadas e uma permanece em investigação.
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