Enquanto 2018 não chega, a cúpula do PMDB busca nomes que para a disputa do governo de Mato Grosso e o Senado da República. “Pode escrever. Vamos estar entre os protagonistas na disputa mato-grossense. Quem pensa que vai pegar moleza, certamente vai quebrar a cara”, afirmou o presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, num recado à base governista, que defende a reeleição do governador José Pedro Taques (PSDB).
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“O certo é que o PMDB terá candidato a governador em 2018. O partido caminha e está se organizando para isso. Já possui a melhor chapa de deputado estadual da história do partido. Nunca tivemos uma chapa tão forte como vamos ter em 2018 e está se preparando para voltar ao Governo do Estado”, justificou Bezerra.
O PMDB tem realizado encontros regionais do partido para unificar a linguagem da legenda, visando às eleições de 2018 em Mato Grosso. Bezerra explicou que as reuniões servem para debater, também, os nomes dos pré-candidatos a deputado estadual, federal, além do Senado e até mesmo candidato ao governo.
Carlos Bezerra confirmou que já formalizou o convite peemedebista ao atual presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Antônio Joaquim Neto, que no fim deste ano se aposentará. A expectativa é de que Antônio Joaquim seja o candidato do PMDB ao Palácio Paiaguás.
“Ele possui condições eleitorais e morais liderar a chapa majoritária. Fizemos o convite ao presidente do TCE, Antônio Joaquim, para se filiar no PMDB. Queremos que ele seja nosso candidato ao governo do Estado. Demos todas as garantias a ele”, afiançou Bezerra, que há 50 anos comanda a agremiação.
“Hoje, o PMDB é maior partido de Mato Grosso em quantidade eleitoral. Atualmente, o partido comanda as maiores prefeituras do Estado, a começar por Cuiabá, passando por Tangará da Serra, Alta Floresta e Barra do Garças, entre outras”, enfatizou o presidente da Executiva Regional.
“Diante todo o desgaste que o partido vem tendo nos últimos anos, o PMDB se mostra um partido forte e unido. Em especial, em Mato Grosso, onde o governador Pedro Taques faz questão de nos bombardear com críticas ácidas”, avaliou o parlamentar.
Caso não consiga uma aliança ampla, Carlos Bezerra pode sair candidato ao Senado. Para o deputado Silvano Amaral, secretário geral do PMDB, Bezerra é “o nome natural” para estar numa disputa de majoritária por tudo que representa ao PMDB e à política de Mato Grosso.
Em 2018, estarão sendo renovadas duas vagas para o Senado: uma é ocupada pelo atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), substituído pelo senador José Aparecido Cidinho Santos (PR); e outra pelo senadores José Antônio de Medeiros (PSD), que sucedeu o governador Pedro Taques, em dezembro de 2014.
Bezerra avalia, contudo, que ainda é muito cedo para o partido confirmar um nome. Ele defende uma ampla discussão interna para que o melhor quadro do partido seja o escolhido.
