Os diversos convites para que os destituidos do PSB de Mato Grosso se filiem a outras legendas demonstram que o grupo é forte, querido e desejado. Os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti e estaduais Eduardo Botelho, Oscar Bezerra, Max Russi, Mauro Savi e Adriano Silva, além do ex-prefeito Mauro Mendes, são objeto de cobiça de praticamente todos os partidos da base aliada do governador Pedro Taques (PSDB). Todos foram destituidos sumariamente do Diretório de Mato Grosso pela Executiva Nacional do PSB. Ninguém iria insistir em convites quase às vésperas das eleições  para quem não possa contribuir com os resultados das urnas, em outubro de 2018. Entretanto, também fica um certo ar de tratamento semelhante àquele dado aos sem teto. E sem rumo. Convites de PSDB, PP, PTB e PSD afagam o ego, sim, mas são de pouca praticidade, por causa da fidelidade partidária e, de quebra, dificulta a permanência do grupo no PSB. O que deixa-os meio sem rumo, aliás, como acontece com os sem teto da vida real.