A projeção de Mato Grosso para o futuro, com um novo parque industrial destinado à geração de emprego e renda, é o principal desafio dos atuais e futuros governantes. A projeção partiu do governador José Pedro Taques (PSDB) ao convocar a sociedade mato-grossense, desde a classe empresarial até o líderes políticos, passando pelas bases populares organziações sociais, para um reflexão sobre a necessidade de acelerar e consolidar a indsutrialização do Estado.
 
“A industrializacao é essencial. Porque viria uma indústria para cá? Nós estamos resolvendo a questão tributária, para criar a ambiência negocial favorável”, observou ele, para a reportagem do Olhar Direto, com exclusividade, na noite desta segunda-feira (8), no Salão Ponce de Arruda do Palácio Paiaguás, ao fazer uma leitura do aniversário de 269 anos de Mato Grosso, comemorado nesta terça-feira (9).

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“Estamos melhorando a questão da logística. Fizemos mais estradas, em dois anos, do que [a média] de todo o  passado todo”, lembrou ele. “Mas o que nos interessa é preparar pessoas para isso [a industralização]... para que as pessoas possam nos ajudar, nesta outra fase, que é a industrialização”,  justificou o chefe do Poder Executivo.
 
Cuiabano de berço histórico, Pedro Taques gosta de enfatizar que possui dever familiar e de função com o Estado e que a meta é gerar emrpego para quem vive em Mato Grosso e, por isso, se esforça para levar ensino superior aos rincões mais distantes do território. “É importante a industrialização, mas para empregar as pessaos que estudam aqui, preparadas aqui”,  ensinou ele.
 
Nesse contexto, Taques considera importante que se compreenda o passado e que cada governante, em sua época, deu sua cota de contribuição – ele é o 51º governador. “Lógico que o Estado não começou na minhna adminsitração. Cada um que passou tem os seus erros e os seus acertos. E nós procurando fazer diante do quadro que encontramos, melhorar o Estado e, quando sairmos, entregar melhor do que encontramos”, avaliou ele.
 
O historiador Paulo Pitaluga de Moura registrou que a primeira  mulher a chegar em Cuiabá foi Balbina Taques, no início de 1720. E o segundo bispo foi Paulo Taques,  em 1721.
 
“Sem dúvia, o Estado teve vários ciclos importantes. Mato Grosso teve o ciclo da mineração, do extrativismo; depois passamos ela bovinocultura [só].  Estamos agora no setor podutivo de grãos”, historiou.
 
“Nós precisamos entender que as forças que nos trouxeram até aqui, não são as mesmas que nos levarão para o futuro. Nós precisamos preparar o nosso povo para  um outro momento. Um grande salto de qualidade que daremos. Eu, como governador, nestes dois anos e quatro meses, tenho trabalhado nesse sentido”, complementou Taques.
 
Formalmente, neste ano, o governo estadual não preparou nenhum evento para comemorar o aniversário de Mato Grosso. Em 2016, houve intensa movimentação, com mais de 100 eventos e uma edição histórica do projeto Vem Pra Arena, coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC).
 
História

Embora a fundação da hoje capital do Estado, Cuiabá, tivesse ocorrido 29 anos antes, a capitania de Mato Grosso nasceu dia 9 de maio de 1748, em carta assinada pelo Rei Dom João V, desmembrando o novo território da capitania de São Paulo.
 
Desta forma, oficialmente originou-se o Estado de Mato Grosso. O primeiro governador foi Dom Antônio Rolim de Moura, em maio de 1748. Alguns anos mais tarde a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade foi escolhida como sede administrativa (Capital), como estratégia militar para defender o território brasileiro. 

Já  primeiro goverandor mato-grossense após a proclamação da República, a chamada era republicana, foi AntônioMaria Coelho (1889-1891).

Mato Grosso é privilegiado pela sua exuberância natural, pela sua produção recorde de grãos e pelo seu rebanho bovino. “Mato Grosso é uma dádiva divina e terra que originou vultos ilustres como o Marechal Cândido Rondon, patrono das telecomunicações, e Dante de Oliveira”, resumiu o governador.   Mato Grosso promete um futuro feliz promissor para todos que aqui vivem.