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Deputado cobra responsabilidade da oposição quando chegar ajuste fiscal do Governo

10 Mai 2017 - 11:03

Da Redação - Jardel P. Arruda e Ronaldo Pacheco

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Deputado cobra responsabilidade da oposição quando chegar ajuste fiscal do Governo
O vice-líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, Leonardo Albuquerque (PSD), afirmou que os deputados estaduais de oposição terão de entender necessidade de “responsabilidade de gestão” quando chegarem as mensagens para um ajuste fiscal estadual e outros projetos polêmicos. Segundo ele, a única forma de sair totalmente da crise econômica é com a tomada de algumas medidas “indigestas”.


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Entre as mensagens deverão constar o Teto dos Gastos para o Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas e Ministério Público. Também há a expectativa da chegada da Reforma da Previdência e da Reforma Tributária. Essas propostas têm como objetivo reduzir os gastos com a máquina pública e garantir que o Estado não vá entrar em colapso, como aconteceu no Rio de janeiro, nos próximos anos.

“O teto de gasto. É como aquela dona de casa que tem um orçamento que é um máximo que você pode gastar. Se gastar mais todo mês vai cumulando e vira uma bola de neve”, explicou Leonardo Albuquerque, através da metáfora do orçamento doméstico. “[A oposição] Tem que entender. A oposição sabe que é preciso ter responsabilidade na gestão”, completou.

O deputado do PSD ainda aproveitou para separar o teto de gasto da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores do executivo, uma vez que maio é mês da data base e a discussão pode ser explorada pela oposição concomitantemente ao ajuste fiscal. “Ninguém está falando na retirada de direitos de ninguém. Sou contra isso. Ninguém quer tirar direito de ninguém”, comentou Leonardo Albuquerque.

Em 2016 o benefício não foi concedido de forma integral aos servidores de gerou desgaste político ao grupo do governador Pedro Taques (PSDB). Entretanto, segundo Leonardo, o sacrifício dos servidores do Executivo deu fôlego para o Estado evitar o avanço da crise.

“O Brasil passa por um momento delicado. Brasil só conseguiu sair da crise, e há uma perspectiva de sair no ano que vem, tomando medidas indigestas. Não chegou a Mato Grosso tão intensamente porque foram tomadas decisões politicamente corretas, mas que não soavam bem a uma parcela da sociedade. Sacrificou-se, infelizmente, sim uma parcela. Os bravos trabalhadores, companheiros, do Executivo. Do Legislativo e Judiciário não sentiram tanto. Mas ninguém ficou feliz com isso. Mesmo os que se colocaram contra a reposição naquele momento não estavam contentes”, explicou Leonardo.

De acordo com ele, a base tem orientado ao Governo do Estado a pagar a RGA integral em 2017 se houver essa possibilidade. Tanto o secretário de Estado de Fazenda, Gustavo de Oliveira, quanto o governador Pedro Taques já deram declarações a respeito de cálculos estarem sendo feitos para o pagamento do benefício aos servidores estaduais.

“Não chegou ainda a mensagem do Governo. Não sabemos o inteiro teor. Mas orientamos que se a possibilidade, se a condições financeiras, que o Governo faça o pagamento da Revisão Geral Anual. O governo não descarta essa possibilidade”, comentou Leonardo.
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