Conselheiros substitutos Moisés Maciel e Luiz Carlos Pereira comandaram a investigação, no âmbito do TCE
A apresentação do relatório final da investigação de denúncia sem provas contra o Tribunal de Contas do Estado (TCE), de que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) teria desembolsado soma vultosa para aprovar a contabilidade do último ano da sua gestão, exige o registro obrigatório de alguns itens. Primeiro: os conselheiros substitutos Moisés Maciel e Luiz Carlos Pereira agiram com lisura e coragem, ao tratarem seis conselheiros como investigados – até conseguirem provar o contrário. E, segundo: urge a criação do Conselho Nacional do Tribunais de Contas (CNTC), órgão de controle externo, semelhante ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Até então reticente, o próprio Moisés Maciel se mostrou favorável à criação do CNTC. E, terceiro: num momento em que sofre toda fortes ataques políticos, o presidente do TCE, conselheiro Antônio Joaquim, demonstrou bom senso e coragem, ao não temer ser investigado. Aliás, Antônio Joaquim teve comportamento raro, em homens públicos, em situações do gênero.
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