Indepdendente do resultado do encontro, os parlamentares de Mato Grosso vão solicitar “que haja bom senso e se chegue ao entendimento”,  e, ainda, respeito do Diretório Nacional do PSB. É a pauta do encontro dos ‘destituídos’ do PSB de Mato Grosso, com a Executiva Nacional, nesta quinta-feria (11), em Brasília.
 
O presidente da Assembleia legisaltiva, deputado Eduardo Botelho (PSB), utilizou adjetivos pouco convencionais para qualificar a punição imposta pelo Diretório Nacional: a destituição dos cargos diretivos, no âmbito partidário.

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“O Diretório [Nacional] tem que que reconduzir todos aos seus postos.  Foi uma  decisão aloprada e precipitada do diretório nacional [a destituição dos cargos partidários] e temos que discutir lá”, afirmou Botelho, para a reportagem do Olhar Direto.
 
“O PSB de Mato Grosso está unido. E qualquer decisão vai ser tomada em conjunto. Todos os parlamentares estão juntos, assim como os prefeitos e vereadores. E a debandada é uma das possiblidade”, observou o presidente da Assembleia e um dos destituídos.
 
“Lógico: primeiro estamos trabalhando com a hipótese de haver entendimetno e ficar tudo certo. De reconduzir Fábio Garcia para a presidência [da Executiva Regional] e todos os demais”, citou ele. “Eu fui [destituído], Oscar Bezerra, Adilton Sachetti. Todos foram [destituídos] sumariamente pelo Diretório Nacional”, lamentou ele.
 
“O PSB é belo partido. Estou feliz no PSB e desejo continuar. Vamos resolver isso com a Executiva Nacional”, complementou Botelho.
 
Os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti já estão em Brasília. Devem ir os deputados estaduais Mauro Savi, Eduardo Botelho, Oscar Bezerra, Max Russi e Adriano Silva; e, ainda, o ex-prefeito Mauro Mendes, presidente de honra do PSB de Mato Grosso.
 
Entenda o caso

Todos os membros do Diretório do PSB de Mato Grosso perderam os seus cargos porque o deputado Fábio Garcia, presidente da Executiva Regional, contrariou orientação do Diretório Nacional e votou a favor da reforma trabalhista proposta pelo presidente Michel Temer (PMDB), no plenário da Câmara dos Deptuados. O deputado federal Adilton Sachetti não votou porque perdeu a esposa Rose Sachetti e se encontrava em luto.
 
Em represália, a Executiva Nacional destituiu todos os cargos do Diretório de Mato Grosso, a maioria ocupado por parlamentares. As duas tentativas anteriores de contornar a situação não resultaram em êxito.