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Botelho avalia saída de Paulo Taques como ruim e espera que governador assuma negociações entre Poderes

12 Mai 2017 - 15:10

Da Redação - Jardel P. Arruda e Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Botelho avalia saída de Paulo Taques como ruim e espera que governador assuma negociações entre Poderes
O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), classificou como negativa a saída de Paulo Zamar Taques da secretaria da Casa Civil, pasta responsável pela interlocução do Governo com os demais Poderes. Agora, o deputado espera que o próprio governador Pedro Taques (PSDB) assuma as negociações interistitucionais.


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“É uma saída ruim, evidentemente. Ele vinha num ritmo de trabalho, estava bem engajado na equipe”, disse Botelho. “Para a Assembleia fica na mesma, porque, na verdade, quem tem que assumir essa negociação com a Assembleia, com os Poderes, é o governador. Acho que doravante ele vai até ficar mais empenhado em fazer essas discussões diretas”, completou, nesta sexta-feira (12).

O Governo possui diversas pautas sendo tratadas como outros poderes, entre elas as pautas do “ajuste fiscal”. Isso inclui o Teto do Gasto, que pode incluir Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Ministério Público. Essa pauta inclui a possibilidade de congelar o orçamento dessas instituições.

Outra pauta do Governo com demais poderes é renegociaçãos das parcelas atrasadas do duodécimo. O Executivo deve cifras milionárias aos Poderes desde 2016. Os valores exatos não são divulgados, mas todos os chefes de poderes afirmam que negociam um parcelamento futuro com o Poder Executivo.

Segundo Eduardo Botelho, a saída de Paulo Taques pode impactar no ritmo dos trabalhos da Secretaria da Casa Civil. O parlamentar avalia que o advogado já estava totalmente integrado a pasta e desenvolvia um trabalho “vencedor”. Contudo, ele também salientou a possibilidade dele poder ser substituído, desde que seja encontrado alguém a altura.

“E é aquela história, uma equipe que está ganhando, que está vencendo, como é o caso da equipe do Pedro Taques, perde uma engrenagem importante que é o Paulo Taques.Todavia, ninguém é insubstituível. Tem que colocar outro ao nível dele e continuar”, concluiu.

Saída de Paulo

Primo e homem de confiança do governador, Paulo Zamar Taques saiu pediu exoneração da Casa Civil na quinta-feira (11), para voltar a atuar como advogado, em especial do governador Pedro Taques (PSDB). Segundo nota do próprio Gabinete de Comunicação de Mato Grosso, um dos casos ao qual Paulo irá se dedicar é a investigação da Procuradoria Geral da República sobre um suposto esquema de grampos ilegais usado pelo governo contra inimigos políticos.

A denúncia partiu de Mauro Zaque e Fábio Galindo, ex-secretários de Estado de Segurança Púbica. O governo teria utilizado um esquema chamado “barriga de aluguel”, no qual aproveita uma investigação real para incluir nomes de interesse nas listas de escutas telefônicas.

Uma primeira denúncia foi arquivada pelo Ministério Público Estadual por falta de provas. Uma segunda denúncia, dessa vez feita a PGR, do Ministério Público Federal, apura se uma investigação de tráfico internacional, no município de Cáceres, foi utilizada para incluir políticos rivais e da base, advogados e jornalistas nos grampos.  
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