Parcerias Público Privadas (PPPs), concessões, cooperação técnica universitária e financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre outras conquistas, tendem a resultar em mais de U$ 3,5 bilhões – pouco mais de R$ 10 bilhões – nos próximos cinco anos. É o resultado prático da recente visita do governador José Pedro Taques (PSDB) aos Estados Unidos, no decorrer da última semana, onde esteve em Nova Iorque e, depois, Des Moines (Iwoa).
 
A ida do governador de Mato Grosso  à sede da DuPont Pioneer é um marco histórico, por tratar-se do maior centro de pesquisa genética avançada de cultura da empresa. Tão importante quanto a assinatura da relação de estados-irmãos entre Mato Grosso e Iwoa.

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No médio e longo prazos, são esperados investimentos que podem ultrapassar a R$ 10 bilhões, com PPPs, concessões e instalações de agroindústrias.
 
Existe a real possiblidade de Mato Grosso conseguir um empréstimo superior a US$ 500 milhões, com o BID. No bojo da proposta,  estão previstos US$ 625 milhões de dólares de empréstimos no total, com 20% de contrapartida do Estado, o que daria em torno de US$ 125 milhões.
 
No entanto, para honrar  a contrapartida, na prática, o governo deverá contar com o que for arrecadado com o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), chamado Fethab Commodities. Dos estados brasileiros, Mato Grosso é que possui melhor relacionamento com o BID, fortalecido pelos contatos de Taques e pela superssafra de grãos. Em visita anterior, Pedro Taques esteve em Washington com a cúpula do BID e o recurso do Fethab é fundamental para a contrapartida.
 
Também na bagagem de volta dos EUA, Pedro Taques tem condições de trazer indústria de transformação de milho em etanol – hoje Mato Grosso extrai apenas da cana-de-açúcar. O aperfeiçoamento da produção agrícola mato-grossense para o milho ser transformado em álcool é algo que vem sendo estudado há anos pelo agronegócio.
 
A agenda cumprida por Taques nos Estados Unidos permite crer na melhoria da logística para contribuir com que Mato Grosso seja mais competitivo e, ainda, a troca de experiências entre Universidade do Estado (Unemat) com algumas universidades americanas, como a State University.
 
Mato Grosso demonstrou seus atrativos para conquistar novos investimentos e parcerias.