Em protesto realizado na manhã deste domingo (21), representantes de dezenas de entidades e movimentos sociais exigiram a saída do presidente Michel Temer (PMDB), e a realização de eleições diretas no país. O ato, que também cobra investigações a grampos ilegais atribuídos ao governo Taques, aconteceu na praça cultural do CPA II, em Cuiabá, ao lado da feira do bairro.
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Ao
Olhar Direto o presidente da Central Única dos Trabalhadores (Cut), João Dourado, afirma que a urgência do adiamento no pleito de 2018 se dá pela formação corrupta da presidência e do Congresso Nacional. “Se realizarmos eleições indiretas não vai resolver, já que temos um Congresso mergulhado na lama da corrupção, com mais de 20% dos parlamentares envolvidos. A única saída é o povo ir às urnas novamente e escolher novos representantes.”
João também fala da falta de governabilidade pela qual o país passa e da necessidade de que os brasileiros se unam para lutar contra a perda de direitos, relacionados por ele às reformas da previdência e trabalhista. “Também lutamos para que essas reformas, apresentadas por um presidente ilegítimo e por um congresso corrupto, sejam barradas.”
Com relação ao local escolhido, o objetivo, foi manter o diálogo com as categorias ali distribuídas. “Na feira podemos falar com os feirantes, com o pequeno produtor, servidor público e demais trabalhadores que passam por ali.” O ato contou com membros de sindicatos, de movimentos da igreja e de estudantes. A Polícia Militar (PM) também esteve no local, mas nenhuma ocorrência foi registrada.
Na segunda-feira (22), os manifestantes se reunirão novamente, desta vez, às 17h, na Praça Ipiranga. Lá as reivindicações serão reforçadas e os trabalhadores se prepararão para embaçar para Brasília na terça-feira (23), onde chegarão para integrar um grande protesto contra o atual presidente.
