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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Estado firma parceria com Embrapa para desenvolver Boas Práticas Agropecuárias em Juara

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai desenvolver em Mato Grosso o Programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA) que integra lavoura e pecuária. Um protocolo de intenções foi assinado com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) nesta manhã de quinta-feira (13.05), durante apresentação de experiências em outros Estados ao Governo Estadual e representantes dos setores produtivo e ambientalista, no Palácio Paiaguás.


O BPA visa fortalecer o setor produtivo com a conscientização dos produtores, capacitação de instrutores e multiplicadores, implantação do protocolo BPA nas propriedades e a inclusão do laudo desse procedimento que vai apontar se a propriedade cumpriu ou não o acordo. O Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte da Embrapa, coordenador do programa, oferece ao produtor/pecuarista o conhecimento técnico e científico.

O secretário extraordinário de Projetos Estratégicos e gestor do MT Legal, José Aparecido dos Santos (Cidinho) argumentou que o Estado participa desta parceria, que inclui também órgãos ambientais, e secretarias de Estado, Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e Federação Mato-grossense da Agricultura e Pecuária (Famato), para melhorar a rentabilidade dos agricultores e ao mesmo tempo aumentar produção de grãos sem desmatar mais, por meio de um sistema de rotatividade que integra lavoura e pecuária.

“Podemos crescer sem a necessidade do desmatamento, sendo cada vez mais eficientes e transparentes em nossa atividade”, salientou o governador Blairo Maggi, ao lembrar que hoje o Governo de Mato Grosso, tem uma consciência de desmate zero, sem esquecer que o Estado precisa continuar produzindo alimento. Segundo Maggi, reduzindo as terras disponíveis para a pecuária, liberando-as para a agricultura para o reflorestamento e outras atividades.

Um exemplo citado pelo governador foi o da fazenda Arrossensal, em Nortelândia (253 Km a Médio-Norte da capital), que antes realizava a atividade em uma área de mil hectares para 14 mil cabeças de gados e atualmente continua a produção das mesmas 14 mil cabeças, mas em 9,4 hectares. O Governo de Mato Grosso defende “uma produção sustentavelmente correta, tanto ambientalmente como sanitária, desde que traga mais renda para o produtor”, disse Cidinho.

Este primeiro protocolo acrescentou o secretário, melhora a produtividade da pecuária e ao mesmo tempo cria um cadastro sanitário e ambiental, e capacita os pecuaristas e técnicos da Famato e do Governo para levarem e multiplicarem as Boas Práticas Agropecuárias para que atendam a restrição do mercado, tendo a consciência que é possível crescer, respeitando todas as normas ambientalistas, trabalhistas e sanitárias.
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