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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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assepsia

Infectologista alerta sobre a importância da higienização das mãos

Infectologista alerta sobre a importância da higienização das mãos
A higienização das mãos é um processo que faz parte do controle de infecção hospitalar. Aos profissionais da saúde, alguns protocolos fazem parte do cotidiano, como o uso de no mínimo 30 ml/dia de álcool ou sabão líquido por paciente.


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Em casa, os cuidados também não podem ser ignorados, principalmente em relação às crianças, que precisam do estímulo e monitoria dos pais para uma correta higiene das mãos, e dessa forma prevenir doenças causadas por bactérias, vírus ou parasitas.

A médica infectologista coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Infantil e Maternidade Femina, Kadja Samara Sousa do Nascimento Leite, explica que a higienização correta das mãos possui 10 passos, entre os quais a assepsia da ponta dos dedos, que devem ser friccionados contra a palma da mão em movimentos circulares. Confira o vídeo.

"Neste caso, se as unhas estiverem grandes, a higienização fica comprometida, e as pontas dos dedos e a superfície abaixo das unhas podem ser fonte de germes que podem ocasionar doenças. Por isso os pais precisam estar atentos em relação à higienização das mãos dos filhos pequenos, principalmente, pois nas fases iniciais da infância, é comum levar a mão à boca com facilidade", explica a médica Kadja Leite.

Controle de Infecção – No Hospital Infantil e Maternidade Femina as equipes médicas e de enfermagem participaram de uma semana de conscientização sobre a importância da higienização das mãos na prevenção de infecção hospitalar.

No centro cirúrgico foi apresentada uma novidade, que é o uso de produtos à base de álcool (PBA) para fazer a limpeza das mãos, cujo efeito permanece por até seis horas protegendo a mão e os pacientes que realizam cirurgias de grande porte.

"É um produto ecologicamente correto, pois após sua aplicação não precisa enxaguar as mãos. Até então o produto utilizado é a clorexidina, que é um antisséptico químico, mas que após sua aplicação precisa de um enxague, e a água descartada deve ser tratada antes de ir para o esgoto", explica a médica Kadja.

A infectologista pontua que não é suficiente o investimento em novos produtos ou equipamentos sem o engajamento dos profissionais. "Por isso, o hospital realiza um trabalho de conscientização, que é fomentado pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH)".

SCIH – O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar é composto por uma equipe multidisciplinar, que envolve gestores de todas as áreas, seja administrativa, farmácia, nutrição, gerência de enfermagem, coordenadores de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e centro cirúrgico.

Mensalmente é realizada uma reunião para discutir as ações que objetivam melhorar a qualidade hospitalar e a segurança dos pacientes. No SCIH também são levantados e estudados os indicadores de controle de infecção hospitalar, que são basilares para fomentar as campanhas de conscientização e prevenção realizadas dentro da unidade hospitalar. 
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