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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Operação General

Ex-prefeita e dois ex-secretários acusados de desvio de dinheiro público são conduzidos pela PF

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto/Reprodução

Ex-prefeita e dois ex-secretários acusados de desvio de dinheiro público são conduzidos pela PF
A ex-prefeita de General Carneiro, Magali Amorim Vilela (PSB), seu esposo, o ex-secretário de administração Nivaldo Vilela de Moraes, o ex-secretário de obras, Ivanir Pereira Lima e o empreiteiro Alex Sandro Souza Gama foram conduzidos coercitivamente pela Polícia Federal, na última quinta-feira (25). Eles são acusados de integrar um grupo criminoso atuante na extração ilegal de madeira na Aldeia Indígena Cabeceira da Pedra (T.I. Sangradouro) e, em paralelo, responsável pelo desvio de verba pública na cidade.


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Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva nas cidades de General Carneiro e Primavera do Leste. As ordens foram expedidas pela Justiça Federal de Barra do Garças. A operação foi batizada de ‘General’, que remete ao município onde ocorreram os supostos desvios.
 
As investigações tiveram início em setembro de 2015, a partir de uma denúncia anônima que apontava extração ilegal de madeira no interior da terra indígena. O ato teria sido praticado pela Prefeitura de General Carneiro para a construção e reforma de pontes no município. A polícia identificou que, paralelamente à extração ilegal de madeira pela prefeitura, foram abertos dois procedimentos licitatórios para reforma/construção das referidas pontes, tendo uma única empresa vencido os dois certames.
 
Os contratos totalizaram cerca de R$ 331 mil, sendo que este montante incluía cerca de R$ 110 mil a título de aquisição de madeira, ainda que este material tenha sido fornecido pela própria prefeitura. Os investigados serão indiciados por peculato, furto qualificado, usurpação de matéria-prima da União e organização criminosa.
 
“O fato foi utilizado para subsidiar um desvio de verba pública, que era destinada para a construção de pontes na região. Ao invés de comprar madeira de forma legal, pagaram R$ 5 mil para um cacique fazer a extração em legal na área da reserva, disse o delegado Rafael Valadares de Oliveira, de Barra do Garças. Todos foram ouvidos e liberados na sequência.

A reportagem do Olhar Direto não conseguiu contato com os acusados.
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