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RISCO DE GREVE GERAL

Servidores estaduais não aceitam parcelamento de RGA, apresentam contraproposta e ameaçam greve

29 Mai 2017 - 17:42

Da Redação - Ronaldo Pacheco / Da Reportagem - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Servidores estaduais não aceitam parcelamento de RGA, apresentam contraproposta e ameaçam greve
A assembleia geral do Fórum Sindical, com mais de 20 categorias representadas por cerca de dois mil servidores, no Centro Político e Administrativo (CPA), deliberou pela rejeição da proposta de Revisão Geral Anual (RGA) apresentada pela equipe econômica do governador José Pedro Taques (PSDB), na semana passada.  

 
“Como o mês de maio já fechou a folha de pagamento, a nossa proposta é que se pague em junho os 3,92% remanescentes do ano passado e assegure toda a RGA de 2017 até dezembro deste ano. E que também não se ‘congele’ as leis de carreiras. Tampouco ocorra o aumento a alíquota previdenciária de 11% para 14%”, explicou o coordenador do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, presidente do Sindicado dos Servidores da Saúde (Sisma).
 
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Oscarlino Alves revelou que a reunião dos dirigentes do Fórum, com o secretário Júlio Cézar Modesto, de Gestão (Seges), manteve as portas abertas. “Ele deu a entender que existe a possiblidade de fazer uma melhor negociação”, justificou o coordenador do Fórum, para a reportagem do Olhar Direto. O governo alega que a RGA e as leis de carreiras vão impactar em quase R$ 1 bilhão, neste ano, nas despesas com pessoal, superando o permitido pelo teto determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
 
No entanto, por desconfiança, os dirigentes sindicais estão encaminhando preparativos até mesmo para o pior cenário. “Temos encaminhamento de paralisação de 24 horas para o próximo dia 7 de junho, quarta-feira da semana que vem; depois, vamos encaminhar uma paralisação de 48 horas, antes do dia 24 de junho; e, enfim, não havendo acordo sobre a reposição integral [da RGA], construir a greve por tempo indeterminado”, disse ele.
 
Num comparativo meramente econômico, o Fórum Sindical apresentou estudos revelando perdas significativas, nos salários.  “Como se sabe, a RGA é fator de proteção dos salários. Está em lei. Não é invenção do trabalhador. Protege e é necessária para a economia de Mato Grosso, para o comércio e a indústria; e para pagar as nossas contas. O que o servidor comprava com R$ 800 em maio de 2016, não se compra nem com 1.200 em maio de 2017. Estamos perdendo poder de compra”, sintetizou Oscarlino Alves.
 
“A inflação do ano passado venceu em maio e não pagou. É inaceitável! Trabalhador vai para a rua  e espera que possa sensibilizar a classe política e os governantes”, complementou o coordenador do Fórum. 
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