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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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SUCESSÃO ESTADUAL 2018

Cenário nacional obscuro e decisão de Taques se calar sobre o processo torna pleito de 2018 uma autêntica loteria

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Cenário nacional obscuro e decisão de Taques se calar sobre o processo torna pleito de 2018 uma autêntica loteria
Sem saber quem estará apto para disputar a Presidência da República e, principalmente, quais as regras irão reger o pleito, a disputa pelo governo de Mato Grosso é tão incerta quanto a futura batalha pelo Palácio do Planalto. No caso específico regional, existe o agravante de o governador José Pedro Taques (PSDB), em tese, principal nome para concorrer ao Palácio Paiaguás, ter decidido não fazer qualquer análise sobre o assunto.


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Em sendo assim, poucas vezes foi tão verdadeira a tese do ex-governador mineiro Magalhães Pinto, também atribuída por alguns estudiosos ao inesquecível Ulysses Guimarães: “Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”. Especialmente porque há forte tendência de que o Congresso Nacional mude as regras do jogo, antes de outubro deste ano, aprovando uma reforma política e eleitoral.
 
Antes de decidir ou não por candidatura à reeleição, em 2018, Taques faz de tudo para acertar o passo da administração e, ao mesmo tempo, manter a unidade do seu grupo político. Ele crê ser possível manter no mesmo palanque  matizes diversificadas, como  PSDB, PSD, PSB, PP e DEM.
 
Sem diretório regional, o PSB, do ex-prefeito Mauro Mendes e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, vive um imbróglio sobre a possível mudança de sigla. Há dias já se fala que o grosso da tropa de ex-socialistas vai aportar no PSD ou no PP, com o PV – correndo por fora para abrigar os “expulsos” pelo Diretório Nacional do PSB.
 
No desenho mais projetado por analistas políticos, para a disputa do governo de Mato Grosso, em 2018, quatro nomes aparecem com maior força: o próprio Taques, o senador Wellington Fagundes (PR), o conselheiro Antônio Joaquim Neto, atual presidente do Tribunal de Contas do Estado; e o ex-juiz Julier Sebastião Silva (PDT), que disputou a Prefeitura de Cuiabá, em 2016.
 
Fagundes confirmou que é pré-candidato, mas em mais de uma oportunidade admitir recuar, em favor de Antônio Joaquim, que deve se filiar ao PMDB. O presidente regional do PDT, deputado Zeca Viana, acredita, porém, que o melhor perfil para enfrentar Pedro Taques é de Julier Sebastião. Já o presidente do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, defende o nome de Antônio Joaquim.
 
Devem surgir dois ou três nomes lançados por legendas emergentes, como o Partido Rede Sustentabilidade, que analisa lançar o professor Renato Santana ou o engenheiro Archimedes Pereira Lima Neto. A estratégia da Rede é garantir um palanque exclusivo para a presidenciável Marina Silva (ex-PT e PV), que aparece bem colocada nas pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado.
 
É provável que, pela primeira na história, a disputa pelo governo de Mato Grosso seja decidida em um segundo turno. Desde o início da década de 1990, quando a nova Constituição da República instituiu o segundo turno quando nenhum candidato alcança 50% mais um dos votos válidos, jamais houve segundo turno, em pleito mato-grossense.
 
Já a Prefeitura de Cuiabá foi decidida em segundo turno nas últimas cindo disputas. A mais apertada ocorreu em 2004, quando o atual secretário de Estado das Cidades, deputado Wilson Santos (PSDB), derrotou o procurador e ex-deputado Alexandre Cesar (PT). 
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