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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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SEM ISSO, SERIA O CAOS

Criticado em parecer do TCE por convocar “excesso de concursados”, Pedro Taques diz que faria tudo de novo

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pedro Taques avalia que Mato Grosso estaria o caos se não houvesse reforço, nas forças de segurança

Pedro Taques avalia que Mato Grosso estaria o caos se não houvesse reforço, nas forças de segurança

Num momento de recrudescimento da discussão da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores e do cumprimento do limpe de gastos com pessoal imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), volta à baila o embate do governador José Pedro Taques (PSDB) com o Tribunal de Contas do Estado (TCE). No julgamento das contas de 2016 do governo de Mato Grosso, inicialmente previsto para ocorrer nesta quarta-feira (13) e adiado na última hora, o relatório do TCE aponta para despesa excessiva com pessoal, provocada pelo excesso de convocação de servidores concursados, principalmente para a Secretaria de Estado de Segurança (SESP).

 
“Fui criticado no julgamento das contas de Mato Grosso, porque tinha chamado muitos policiais. Não me arrependo nem um centímetro disso. Se pudermos, nós vamos ainda este ano, para dar posse ano que vem, fazer mais concursos”, observou ele. “Mais 100 delegados Polícia Judiciária Civil, mais 1.800 homens para a Polícia Militar, mais 1.200 escrivães e investigadores para a Polícia Civil e, ainda, mais 180 homens para o Corpo de Bombeiros. A Lei de Responsabilidade Fiscal permite isso. E nós faremos, sim, se tivermos condições”, sintetizou Taques, durante evento da SESP.

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Pedro Taques confirmou que os 3.663 convocados para as forças de segurança representam R$ 180 milhões a mais, por ano, somente em folha de pagamento. Ele recordou que, hoje, a SESP possui 15 mil servidores, incluindo PM, BM, Politec, PJC e Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT).
 
“Eu vi uma crítica do TCE. Nós temos que aceitar as críticas. Na democracia, as críticas são absolutamente democráticas! Agora eu queria ver como Mato Grosso estaria com 3.663 profissionais da segurança a menos em seus quadros”, questionou Taques, numa pergunta direcionada ao TCE e à oposição.
 
“Eu ouso dizer que nós estaríamos no caos. Porque nós temos 14 milhões de desempregados, no Brasil. A crise está alastrada. Outros estados que não fizeram investimentos, na segurança, estão sofrendo o que Mato Grosso, neste momento, não está sofrendo tanto”, afiançou o chefe do Poder Executivo.

Pedro Taques recordou que assumiu com 680 viaturas alugadas para todas as forças de segurança e 400 do Estado, das quais 200 baixadas (na oficina), em janeiro de 2015.  E que hoje são 1.078 viaturas alugadas, devendo chegar a 1.226 viaturas dentro de 120 dias, a um custo de R$ 65 milhões por ano somente com aluguel – foram combustível e manutenção.
 
“Não é gasto. É investimento! São investimentos que dão retorno. O efetivo da SESP é composto por 15 mil profissionais que protegem a sociedade”, complementou Pedro Taques.
 
O julgamento do parecer técnico das contas do governo Taques, previsto para a sessão matutina desta quarta-feira, no Pleno do TCE, foi adiado.
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