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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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SUCESSÃO ESTADUAL 2016

Maggi vai à reeleição e PP trabalha para ser fiel da balança em MT, avalia Ezequiel Fonseca

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Ezequiel Fonseca ao lado de Blairo Maggi, durante encontro do PP, em Cuiabá

Ezequiel Fonseca ao lado de Blairo Maggi, durante encontro do PP, em Cuiabá


Principal nome da vida pública de Mato Grosso ao lado do governador José Pedro Taques (PSDB), o ministro da Agricultura e pecuária, senador Blairo Maggi (PP), deve disputar a reeleição, em 2018, embora a Executiva Nacional do Partido Progressista coloque-o como pré-candidato à Presidência da República. No contexto ampliado, o PP trabalha para ser “o fiel da balança” na disputa pelo governo de Mato Grosso e Senado, em 2018.
 
A explicação partiu do presidente do diretório regional do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca, ao argumentar que Blairo Maggi, hoje ministro e senador por Mato Grosso, já manifestou que sua meta a reeleição. “Sem dúvida, ele já deixou isso bem claro, na última reunião do PP que realizamos. O desejo de Blairo Maggi é sair à reeleição e não disputar o governo ou outro cargo”, ponderou o dirigente progressista.
 
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Ezequiel revelou que o trabalho do Diretório Regional é para colocar o PP em condições de ser o “fiel da balança”, no pleito estadual. Todavia, ele  admitiu que setores da agremiação sonham com a candidatura própria ao Palácio Paiaguás. Ele afirmou que o partido está em um momento de reestruturação, semelhante ao vivido pelo próprio Congresso Nacional e que deve chegar à Assembleia Legislativa.
 
“É certo que o povo brasileiro está injuriado com a situação atual. Tenho certeza que a resposta da população virá das urnas e será grande”, ponderou ele. Fonseca entende que é essencial que os homens públicos que tenham alguma pretensão de se eleger ou reeleger,  apresentem  uma proposta diferenciada de tudo que já existe hoje.
 
Ezequiel Fonseca crê que propostas factíveis estão em debate e que basta vontade política. “O PP está buscando novos quadros porque acreditamos que vai haver uma grande renovação. É preciso que os congressistas se preparem, que façam propostas que possam ganhar a confiança da sociedade”, afirmou o presidente do PP, sobre o momento do Brasil.
 
Nas próximas semanas, a Câmara dos Deputados e o Senado devem afunilar as discussões sobre as reformas política, previdenciária e eleitoral, para votação antes de setembro. E Ezequiel crê que, talvez, não haja tempo para a concretização das reformas política e previdenciária, já que as propostas já deveriam estar em debate, porque precisam entrar em vigor um ano antes do pleito de 2018.
 
“O que se estuda é realmente a diminuição do número de partidos, colocando algumas cláusulas de barreira. Todavia, o que nós estamos vendo é que se não houver um corte, uma mudança, nós vamos chegar a 50 partidos políticos no Brasil. Já temos 35, estão sendo criados mais uns 15”, reconheceu o dirigente do PP.
 
Para Ezequiel, a ideia da reforma política é que houvesse essa mudança, com redução de partidos, impondo cláusulas de barreira, com alternativas como o voto em lista e o voto distrital. “Há muitas discussões nesse sentido, mas de real ainda nada. Sinceramente não acredito em uma mudança até o ano que vem, porque no Congresso Nacional acontece uma novidade a cada minuto”, reconheceu Fonseca.
 
“Creio que não dará tempo de fazer as mudanças, até porque essa é uma discussão muito ampla e os partidos não estão conseguindo entrar na agenda do congresso”, complementou o presidente do PP, que deve disputar a reeleição à Câmara Federal.  
  
 
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