A punição imposta pela Executiva Nacional do PSB aos parlamentares e militantes de Mato Grosso coloca em discussão, novamente, o formato de gestão dos partidos políticos, no Brasil. Se saírem do PSB e rumarem para outros partidos, Mauro Mendes, Eduardo Botelho e seus seguidores irão encontrar quadros idênticos, internamente. Com raríssimas e honrosas exceções, as legendas são quase capitanias hereditárias, comandadas há décadas por famílias ou grupos. É assim, sem tirar nem pôr, no PSB, no PDT, no PTB e no PCdoB, somente para ficar nas siglas tradicionais e não citar as emergentes. A atual direção do PSB é ligada ao espólio político dos falecidos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos, de Pernambuco. O PDT é feudo do ex-ministro Carlos Luppi, cria do saudoso Leonel Brizola, protagonista do ‘socialismo moreno’. E o PTB tem o ex-mensaleiro Roberto Jefferson há décadas, em seu comando.
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