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​Adolpho afirma que testemunhou crime de PMs e rebate oficiais ao defender troca de comando

26 Jun 2017 - 13:05

Da Redação - Jardel P. Arruda/ Da Reportagem Local - Erika Oliveira

​Adolpho afirma que testemunhou crime de PMs e rebate oficiais ao defender troca de comando
O secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho, rebateu a Associação de Oficiais (Assof), que classificou como “aberração” a troca no comando da Polícia Militar após o episódio de vazamento de informações sigilosas em relação ás investigações do esquema de grampos operados por policiais militares em Mato Grosso. Para ele, o cargo é estritamente de confiança e é uma prerrogativa do governador trocar o comando.


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“A associação está defendendo os membros que fazem parte da associação. Para isso ela existe. O que posso colocar é o que aconteceu comigo. Eu fui testemunha de um crime e o governador passou ao Tribunal de Justiça imediatamente. Acho que isso não tem o que se contestar. Governador agiu dentro da lei, de forma totalmente transparente. Poderia ficar quieto e não fazer nada, mas agiu dentro da lei”, rebateu Adolpho, na manhã de segunda-feira (26).

“Perda de confiança. Secretário de Segurança colocou uma situação e a gente entendeu que tinha que mudar. São cargos de confiança, podem mudar a qualquer momento, é uma prerrogativa do Governador”, completou, a explicar o motivo estrito da troca no comando da PM. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, até mesmo ele, que ocupa o principal cargo de confiança do Governo d Estado, está sujeito a uma mudança repentina caso o governador Pedro Taques (PSDB) perda confiança sem seu trabalho.

A Assof contestou a forma com se deu a troca no comando da PM de Mato Grosso. Para o presidente da associação, o tenente-coronel Wanderson Siqueira, a troca do comando foi uma atitude que não reflete compromisso com a segurança pública de Mato Grosso. Ele ainda questionou a quem interessa os grampos, realizados contra inimigos do grupo político que administra o Estado. “Temos que nos perguntar a quem interessam esses grampos? Quem os determinou? É surreal imaginar que um grupo de coronéis se reuniu e por conta própria resolveu grampear políticos”, argumentou Siqueira.

O Governo de Mato Grosso resolveu trocar o comando da PM na tarde do dia 23 de junho, após tomar conhecimento de que o corregedor-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, e o diretor da PM, tenente-coronel Victor Paulo Fortes Pereira teriam vazado as informações sobre prisões de envolvidos no esquema de interceptações telefônicas ilegais contra opositores do Governo do Estado. De acordo com depoimento de José Adoplho, eles alertaram os alvos da prisão antes que elas acontecessem. Com isso, os dois também acabaram presos.

 “A hora que eu cheguei, encontrei o secretário de Justiça, o coronel Siqueira, na minha sala. Falei ‘ué, o que foi Siqueira, problema logo cedo?’ E ele falou ‘não, estou aguardando o Lesco que está tendo uma conversa com o corregedor, coronel Mendes, e com o chefe da inteligência, coronel Fortes. To esperando eles terminarem para saber o que eles querem aqui’. Aí eu falei pro Siqueira ‘esse Governo não espera nada. Vamos lá para saber o que eles querem. Hora que entrei na sala eles começaram a falar e colocaram para gente a situação que foi exposta no documento do governador ao presidente do TJ”, relatou José Adolpho.
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