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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Governo tentará “vender” dívida com Bank of America para Banco Mundial

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Governo tentará “vender” dívida com Bank of America para Banco Mundial
O Governo de Mato Grosso tentará “vender” a dívida que possui com o Bank of America para o Banco Mundial (Bird). Com isso, espera-se reduzir a taxa de juros paga anualmente de 5% para 1,5% e ter um melhor controle sobre a conta feita em dólares. Para isso, já está agendada uma visita de técnicos do Bird a Mato Grosso para o começo de julho, quando eles deverão verificar se Mato Grosso cumpre uma série de requisitos de ajuste fiscal.


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“A visita do Banco Mundial é para ver o ajuste fiscal do Estado de Mato Grosso. Eles têm linhas de crédito que podem significar a troca da nossa dívida dolarizada, hoje em 5% ao ano em dólar, para algo em torno de 1,5% ao ano em dólar. A Secretaria do Tesouro Nacional já deu o sinal verde para a gente conversar com o Banco Mundial sobre essa troca”, comentou Gustavo de Oliveira, secretário de Estado da Fazenda.

Medidas de arrocho financeiro são uma das exigências do banco de desenvolvimento para emprestar o dinheiro. Esse tipo de exigências já fez o banco, criado para ajudar países em desenvolvimento e reconstrução pós guerra, ser alvo de criticas de observadores externos.

“A equipe [do Banco Mundial] vem aqui no começo de julho e deve acompanhar todo ajuste fiscal. E tão logo a gente tenha a lei do Teto dos Gastos encaminhada e aprovada, a gente vai poder fazer essa renegociação da dívida”, completou Gustavo, em comentário feito durante a apresentação da Lei de Diretriz Orçamentária para 2018, na Assebleia Legislativa.

O negócio com o Bank of America foi feito na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que atualmente está em prisão domiciliar depois de ter passado um ano e novo meses no CCC e decidir confessar crimes de corrupção cometidos durante sua gestão, e articulado pelo então secretário de Estado Eder Moraes, que recorre em liberdade de duas condenações já Justiça Federal.

Na época do negócio, o dólar operava em baixa se comparada em relação aos preços atuais, em que o mercado brasileiro se encontra volátil devido a crise econômica e política.
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