Tássia Fabiana Barbosa de Lima, filha do falecido desembargador José Jurandir de Lima, foi condenada por ter atuado como “funcionária fantasma” da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A decisão foi proferida na segunda-feira (26). Com ela, levou o ex-deputado estadual José Geraldo Riva e o conselheiro afastado do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) Sérgio Ricardo, seus ex-contratantes. Os políticos sofreram suspensão dos direitos políticos além de outras punições. O fato é que não é a primeira vez que Tássia Barbosa Lima arrasta para os Tribunais seus ex-contratantes. “Vítima” anterior foi seu pai, José Jurandir, que a empregou como “funcionária fantasma” entre 2003 e 2006, desta vez em seu gabinete. Como consequência, foi aposentado compulsoriamente pelo CNJ da função de desembargador, no ano de 2010. A “carreira” de “funcionária fantasma” traz prejuízo ao erário, mas não sai impune: Tássia Lima pagará multa no valor correspondente a dez vezes a remuneração recebida na AL e ressarcirá integralmente os cofres públicos aos valores recebidos ao longo de toda sua “atuação” na AL. Fica a lição: melhor buscar emprego no mundo dos vivos (e dos justos).
Leia também:
- Jurandir de Lima é aposentado pelo CNJ por nepotismo (Atualizada)
- TJMT publica aposentadoria compulsória do desembargador Jurandir de Lima